(Quando eu começo a falar sobre um assunto, insisto nele até cansar, né?! Último post sobre isso, prometo.)
Olha a cara de malas pulgas! E de uniforme!!! |
Nesses dias de manha que passamos lá em casa, pensei e refleti muito sobre o choro. Fiquei lembrando dos meus dias de mãe de recém-nascido e fiquei pensando numa amiga cujo bebê acabou de nascer e que, segundo ela, não chora, grita!
No meio desses devaneios, cheguei a uma conclusão que pode parecer bobeira, mas que me ajudou a manter a cabeça no lugar e a calma. O choro do toddler e o choro do bebê são completamente diferentes, mesmo nas suas semelhanças. Fui pensando nisso, comparando um com o outro para, aos poucos, entender aquela gritaria toda e, finalmente, aceitar, mudar minha postura e seguir em frente.
- O choro do bebê e do toddler têm intensidades bem diferentes. Quando era bebê, o choro da Marina não era tão estridente ou histérico como agora.
- Ao choro do toddler, acrescenta-se o efeito drama. A Marina, pelo menos, é a rainha do drama, com direito a baixar a cabeça, encostar a testa no chão e estirar os braços para a frente, como se dissesse: "ó céus, por quê?"
- O choro do bebê é mais fisiológico, o choro do toddler já envolve um componente emocional mais forte.
- Em ambas as idades, não sabemos o motivo do choro (exceto quando se
trata de uma queda, machucado ou motivo evidente, né?!). Quando bebê,
talvez nem ele ainda saiba por que chora. Acho que o bebê não deve saber
definir direito o que é uma cólica ou uma queimação na garganta. Já o
toddler sabe porque chora, mas não consegue explicar. Imagina só a
angústia... O resultado é sempre o mesmo: os pais não sabem por que os
filhos choram.
- Outra semelhança é que nem bebê nem toddler têm ainda a intenção de manipular os pais com o choro. Eles podem querer ficar próximos, querer carinho, aconchego, mas não é manipulação do tipo "me pega no colo senão vou fazer um escândalo". É inocente, é puro, é praticamente físico. Só cuidado para não acostumar mal, né?! :-)
Resumo da ópera, choro sempre desestabiliza, irrita, tira do sério. Mas tem que respirar fundo, abstrair, ignorar o barulho, sorrir, falar calmamente e esperar passar! Simples, não?