tag:blogger.com,1999:blog-54372604044967091022024-02-20T20:21:42.202-08:00Os amores de LuluLulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.comBlogger298125tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-32803886608318440632016-06-28T11:56:00.000-07:002016-06-28T11:56:09.106-07:004 anos!Bem-vindos, quatro anos!<br />
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Os quatro anos poderiam durar por mais quatro! Que delícia de fase! Que momento mais gostoso! Que criança mais adulta e menos bebê, mais engraçada e espirituosa, esperta e observadora, que absorve absolutamente tudo que acontece ao redor, desde expressões cotidianas até reações explosivas.<br />
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De vez em quando, ainda surge um ou outro rompante, ainda temos uns poucos episódios em que as emoções saem do controle. Passou a fase da menina que fazia chilique todo dia de manhã na hora de se vestir, que criava um escarcéu diário e me fazia sair de casa irritada todo santo dia. Depois de um episódio máster, muito intenso, durante uma viagem, que ficou gravado na memória, o comportamento mudou, ela mudou, cresceu, amadureceu. E aí começou a aparecer a menina de quatro anos, que perdeu os traços de bebê, o rosto arredondado, a falta de coordenação.<br />
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Hoje, ela já desenha pessoa com cabeça, corpo, braços e pernas. Tem até cabelo, olhos, nariz e boca! Canta altas músicas em inglês, e está cada dia mais independente. Quer fazer tudo sozinha, desde se vestir até servir seu prato. Só continua pedindo ajuda para comer em casa...<br />
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Agarra o irmão, beija, abraça e aperta até o pequeno reclamar. Chama ele de filho, cuida e fica nervosa quando ele está em uma situação de perigo. É carinho puro!<br />
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E agora umas historinhas fofas e engraçadinhas:<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2eMOl1TKRRC-7m3VXivCpPs7dtDJFHw4NAeAYl6Anfu3a3N4IPE7aAhM7JiKyugZhvQW6Aq2rNitaZuI5jLUiEtVpC8tpie6ZRNfCTa-4rwZk2MhC6sN5Clr8OWQFkgqIvufI2tQcnaxs/s1600/foto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2eMOl1TKRRC-7m3VXivCpPs7dtDJFHw4NAeAYl6Anfu3a3N4IPE7aAhM7JiKyugZhvQW6Aq2rNitaZuI5jLUiEtVpC8tpie6ZRNfCTa-4rwZk2MhC6sN5Clr8OWQFkgqIvufI2tQcnaxs/s320/foto.jpg" width="320" /></a><br />
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Marina soltou um pum bem alto. Riu e disse:</div>
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- Esse pum veio até a piti (como se refere à perereca).</div>
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No mesmo dia, logo em seguida, encontramos o Alexandre, marido da Rapha. Marina deu um tchau para ele e perguntou:</div>
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- Cadê a tia Rapha? - E pouco depois, completou: - Meu pumzão foi tão alto que até o Alexandre deve ter escutado.</div>
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Marina estava no carro, viu um carro verde pequeno e disse:</div>
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- Mamãe, olha o carro da tia Carol (professora do balé). É aquele ali, verdinho, bem pequeninho e meio velhinho. </div>
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Estávamos jogando um jogo e o pai fez alguma brincadeira, errando algo no jogo. E ela dispara:</div>
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- Pô, pai, deixa disso! </div>
Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-23333669466538830532016-03-31T08:10:00.002-07:002016-03-31T08:10:48.447-07:00The end!<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBgLCqfkwMdVs-AU02hb_-EyKG5zGPnqJq3G7fEUF34-7K4wCnQyFfHed3IwchFSNcoOT9WNcO9rHnqrpMu-lpb2XEMtjuwj3NqPYaUJWe79xrEe95r1xrZXW0gW5tLRjK4DXDGFXmDI_G/s1600/%252807%2529+Marina+e+Paco+7.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBgLCqfkwMdVs-AU02hb_-EyKG5zGPnqJq3G7fEUF34-7K4wCnQyFfHed3IwchFSNcoOT9WNcO9rHnqrpMu-lpb2XEMtjuwj3NqPYaUJWe79xrEe95r1xrZXW0gW5tLRjK4DXDGFXmDI_G/s320/%252807%2529+Marina+e+Paco+7.JPG" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Julho 2015</td></tr>
</tbody></table>
Depois de 3 anos, 9 meses e 6 dias, finalmente chegou o dia pelo qual tanto ansiei, e tanto temi. A Marina parou de usar chupeta!!! Palmas para ela!<br />
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No fim do ano passado, tínhamos falado em dar a chupeta para o Papai Noel, mas eu arreguei. Pensei melhor, estaríamos de férias todo o mês de janeiro e parte de fevereiro, e eu sozinha com os dois, sem poder apelar para a milagrosa chupeta. No way! Eu não estava pronta.<br />
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Antes disso, já há bastante tempo, talvez um ano (será que tanto???), a Marina só usa a chupeta para dormir. Quando acorda, coloca numa bolsinha, que fica na cama. Nos fins de semana, às vezes levava mais tempo para guardar a chupeta na bolsinha, ficava enrolando com ela na boca, e outras vezes voltava para buscá-la quando dava ruim ainda cedo. Fomos levando assim, só para dormir com escapadas pontuais, relevando, negociando.<br />
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Até que, esse ano, bem no início, ela me disse que não estava mais usando a chupeta para dormir no colégio. Confirmei com a professora. No segundo dia em que ela não usou a chupeta, já tirei da mochila e não mandei mais. E a vida seguiu normalmente. Nos fins de semana, às vezes cochilava sem, outras com.<br />
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Desde então, eu já vinha falando que daqui a pouco ela ia parar de chupar chupeta de noite também. Mas sempre encontrava muita resistência, a resposta dela era sempre não. Se concordava, era muito de leve... Por duas vezes, ela me disse até que a auxiliar da turma disse que, em casa, podia. Tava enfraquecendo meu discurso. Mas eu continuava insistindo, de leve, porém com constância e consistência.<br />
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Meu sonho era que, um belo dia, a Marina me dissesse que não precisava mais usar chupeta, que tinha crescido e ia dar para os bebês. Mas isso nunca aconteceu, pelo menos não desse jeito.<br />
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Há duas noites atrás, o Daniel estava viajando a trabalho. Fui colocar os dois para dormir juntos, como sempre. Paco já estava louco querendo mamar. A Marina deitou na cama, abriu a bolsinha e nada da chupeta... Nessa hora, eu disse que ela ia dormir sem chupeta. Ele mamou, eu li a história e ela ficou lá reclamandinho que queria a chupeta. Então, eu disse que ia colocar o pequeno para dormir e ela dormiria comigo, na minha cama, sem chupeta.<br />
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E assim foi. Ela me acompanhou durante o meu jantar e enquanto eu arrumava as mochilas. Vimos um desenho e comemos até um pedaço do ovo de páscoa (grande erro, porque ela ficou elétrica). Mesmo assim, depois apaguei as luzes e deitamos. Ela ainda estava bem agitada, pediu a chupeta algumas vezes, sem choro. Não demorou muito e eu dormi, então acredito que ela também... <br />
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De manhã, ela acordou bem cedo, às seis, choramingando, pedindo a chupeta. E continuou assim por 15 minutos, no relógio. Durante esse tempo, o choro oscilou entre leve, intenso e sofrido. Aí ela começou a pedir pela Naná. Depois de perguntar por ela algumas vezes, finalmente disse que a Naná precisava encontrar a chupetinha dela. Finalmente, passou e ela ainda brincou de tinta! Sim, de manhã!<br />
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Mais uma noite e mais um sucesso! Hoje, fiquei do lado dela até ela adormecer. Na verdade, era exatamente isso que eu fazia antes de reeducar o sono da Marina e conseguir sair do quarto com ela acordada. Ela acordou cedo de novo, dessa vez às 5h30. Veio para a minha cama, pediu a chupeta, falou umas coisas meio sem nexo, disse que nunca queria ficar longe de mim, deitou e dormiu até às 7h.<br />
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Ainda não considero o processo 100% consolidado, mas foi bem mais fácil do que eu imaginava. Também não vejo possibilidade de haver recaída. Se já aguentei 15 minutos de choro, não vou entregar a chupeta e ter que passar por isso de novo. Acho que ainda faltam mais algumas noites de chamego, de mais carinho e atenção redobrada. Depois disso, é só curtir a vida sem chupeta e jogar tudo fora. Sim, elas ainda estão lá em casa (menos a que perdeu de verdade!). Mas não conto onde nem sob tortura!<br />
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Tô cheia de orgulho!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-8202260125451770882016-02-25T06:12:00.001-08:002016-02-25T06:12:52.676-08:00O olhar infantilHoje em dia, sinto que o negativismo domina a sociedade. Quando vemos algo de errado, reclamamos. Quando vemos de novo, reclamamos de novo. Aí, quando não vemos mais o que havia de errado, não reclamamos. E nem vemos que o problema foi solucionado. Vivemos num ciclo de fumacinha negra que não permite ver os raios do sol! Nunca vemos o lado bom das coisas, simplesmente deixamos de ver o lado ruim.<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqdwzzrQa5KfyHnTd-GnPGt58agpl3gJlk-V-fncQjLx6LqX8G0_FzRsOB1NtNBnnDM87pJS_Zla6iwLEmaZl0K3gTltK1UbrItF6noyyJ1Zej5aDC9VUJggYa5O0n7WaGmpGZL5jAjpSA/s1600/IMG_3385.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqdwzzrQa5KfyHnTd-GnPGt58agpl3gJlk-V-fncQjLx6LqX8G0_FzRsOB1NtNBnnDM87pJS_Zla6iwLEmaZl0K3gTltK1UbrItF6noyyJ1Zej5aDC9VUJggYa5O0n7WaGmpGZL5jAjpSA/s320/IMG_3385.JPG" width="240" /></a></div>
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Ficou meio confuso, né?</div>
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Ilustro com uma história:</div>
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Cortaram uma árvore na minha rua, arrancaram até a raiz. E a calçada ficou destroçada. Sobrou só um pedacinho para os pedestres passarem. O resto era o buracão deixado pela equipe que removeu a árvore. Sempre que passávamos por ali, Marina comentava: "está estragado!" "Ainda está estragado!" "Continua estragado." "Poxa, mamãe, ninguém conserta isso."</div>
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Até que ontem, uns dois meses depois, passamos por ali e ela disse: "olha, mamãe, tá consertado! Tem uma árvore magrinha no lugar!". </div>
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Na hora, expliquei por que a árvore ainda é magrinha, porque tinha um pedaço de madeira segurando ela, vimos o cimento novo na calçada, essas coisas. Mas, logo depois, fiquei muito, muito feliz por ela ter percebido que o buraco tinha sido consertado e virado uma árvore de novo. Sem ela, confesso que não sei se eu teria percebido. </div>
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O olhar infantil é puro. O olhar infantil vê o que tem de bom no mundo, enxerga o lado positivo das coisas. Vê as árvores, e não os buracos. Queria eu aprender mais com ela!</div>
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Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-39944890066114323372016-02-16T04:38:00.000-08:002016-02-16T04:38:11.566-08:008 meses e 8 diasFaz quase 11 meses que não apareço por aqui. Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu, muita mesmo. Eu ainda estava grávida, o Paco nasceu, a Marina ganhou um irmão, a família cresceu. As dinâmicas mudaram, as relações também, o trabalho aumentou e o chamego matinal ganhou mais um integrante. O bebê já dorme a noite toda, come de tudo, manda beijinho, vai ao colégio. Mas, agora, não é de nada disso que quero falar. Aos poucos vou atualizando os assuntos...<br />
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Hoje meu filho faz oito meses e oito dias, dia 16 de fevereiro de 2016. E hoje nos despedimos da amamentação.<br />
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Com a Marina, tive <a href="http://osamoresdelulu.blogspot.com.br/2012/08/meus-dias-de-gloria.html">breves momentos bons</a>. Com pouco mais de dois meses, comecei a complementar as mamadas através do mamatutti. Com três meses, <a href="http://osamoresdelulu.blogspot.com.br/2012/10/a-aposentadoria-da-concha-e-do-mamatutti.html">deixamos o peito de lado</a> e ficamos só com a fórmula, na mamadeira. Foi um desmame bem precoce, bem mais do que eu gostaria. Hoje, olhando a situação do alto da minha maturidade materna (menos, né?), acho que isso aconteceu por um misto de motivos: nervosismo e estresse de mãe de primeira viagem, má orientação (embora na época eu achasse que não), insegurança gerada pelo uso da bomba, e talvez por a Marina sugar menos, sei lá!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yL47NFbcqN32k5FhyrXypL_r3LTk-ch94Qo3JNlZQEQuu_gxSCNHbAfxILYT8eLBULbI09933x0ywz_yCkQOynfX9JeJOFEq38FwlocekKhPB9rHeUHselpg_WTLN6VNrmRillP13aY/s1600/IMG_0480.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_yL47NFbcqN32k5FhyrXypL_r3LTk-ch94Qo3JNlZQEQuu_gxSCNHbAfxILYT8eLBULbI09933x0ywz_yCkQOynfX9JeJOFEq38FwlocekKhPB9rHeUHselpg_WTLN6VNrmRillP13aY/s320/IMG_0480.JPG" width="320" /></a>O que eu sei é que, mesmo depois de amamentar pouco um filho, nós somos capazes! Se quisermos e acreditarmos, somos capazes! Durante os primeiros dois meses, o Paco mamava só no peito, de três em três horas. No terceiro mês, começou a emendar a noite, pulando duas mamadas. Foi nessa época que a última mamada do dia (às 9h da noite) passou a ser fórmula, sem neuras, sem dramas. As últimas mamadas estavam sendo muito sofridas, uma verdadeira batalha. Então, optei por entrar com a mamadeira e manter a paz. Afinal, todas as outras cinco mamadas do dia eram no peito. E assim continuamos até os cinco meses, quando ele começou a tomar suco de laranja para soltar o intestino (antes era coisa de evacuar duas vezes por semana, uma agonia!). Aos poucos, ele foi crescendo e começou a substituir mamadas por refeições, até que só mamava às 6h da manhã, no peito, e às 9h da noite, que continuava sendo na mamadeira. Durante o carnaval, a mamada matinal começou a ficar mais sofrida também. Durava meros 5 ou 6 minutos (nos dois peitos) e o Paco ficava mexendo as pernas sem parar, inquieto, e me mordia também, nervoso. O cochilo que seguia começou a sofrer também. Ele demorava mais a engatar no sono, ficava agitado. Acabava dormindo e não reclamava até a hora do lanche, mas alguma coisa já não estava legal, né? Hoje, ainda tentei pela última vez. Não foi legal, então levantei, preparei uma mamadeira, ele tomou tudo e apagou na hora. Satisfeito. Pleno.<br />
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E, com isso, chegou ao fim um lindo capítulo da minha maternidade. Adorei amamentar, de verdade, até hoje! Não pirei com a bomba. Na verdade, nem tirei do armário e doei já deve ter quase três meses. Acho que isso foi ótimo para não minar a minha confiança em mim mesma. Além disso, teve uma amiga que foi fundamental nesse processo todo e me disse uma coisa que nunca vou esquecer! Eu ficava botando metas na amamentação, tipo "quero ir até os quatro meses, depois a gente vê se ainda dá certo". Até que ela me disse, bem categórica: "Luciana, já deu certo, você já está amamentando ele, não tem porque não conseguir, só se você não quiser".<br />
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Aquele "já deu certo" nunca me saiu da cabeça nesses oito meses, e nem vai sair. Toda a frustração que eu senti da primeira vez foi sublimada porque, dessa vez, já deu certo!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-83604597695676319012015-03-30T08:39:00.000-07:002015-03-30T08:39:07.338-07:007 meses and countingSete meses depois, volto aqui... Quanta coisa acontecendo, quanta novidade, quanta vontade de sentar, escrever e organizar meus pensamentos. Botar tudo "no papel" ajuda tanto, é tão bom, mas o tempo está tão escasso, tão pouco... Quer dizer, tempo até tenho, mas aí sempre tenho outra coisa para fazer, outra pendência para riscar da listinha.<br />
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Enfim, eis que chegou o momento. Entre uma planilha e outra, uma descansadinha, uma vontade louca e incontrolável de escrever. Mil assuntos da Marina que eu quero abordar, mil e uma mudanças de rotina e comportamento, evoluções, mas, nesse momento, é a minha barriga que não para de mexer um segundo. E as sensações mudam tanto... Horas são chutes fortes, outras só uns soquinhos. Também tem aqueles movimentos mais longos, como um cotovelo que se arrasta pela barriga no meio de uma virada. E tem as borboletas! Sim, borboletas constantes voando aqui dentro, fazendo companhia para o Paco, batendo as asas uma hora de um lado, outra de outro. Uma verdadeira festa.<br />
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Não lembro se a outra gravidez também foi assim, se sentia tanta bagunça. A julgar pelos posts, parece que sim. Mas a julgar pela minha memória, pelas recordações que eu guardo, o Paco mexe muito, mas muito mais. Tanto que as vezes dá vontade de pedir para ele ficar quietinho, tadinho! Ele só não mexe tanto quando alguém coloca a mão na barriga, quer dizer, alguém fora a irmã.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKwkOv7U2fev8OYsiN04m63fqA6KR6p4b83ji8cn9EFb7c3fLQ5hdRozRb1PnqbsTj0IRf02AsiFnU5npxVr0KRaZwqdFctr9wyoiNypZWBDyEqXa-xBmOCtZ4AWEoKs3zL_qSzOfAuXVN/s1600/(02)%2BAlmo%C3%A7o%2Bno%2BR%C3%A1scal%2B2.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKwkOv7U2fev8OYsiN04m63fqA6KR6p4b83ji8cn9EFb7c3fLQ5hdRozRb1PnqbsTj0IRf02AsiFnU5npxVr0KRaZwqdFctr9wyoiNypZWBDyEqXa-xBmOCtZ4AWEoKs3zL_qSzOfAuXVN/s1600/(02)%2BAlmo%C3%A7o%2Bno%2BR%C3%A1scal%2B2.JPG" height="320" width="240" /></a>Hoje, é impossível falar do Paco, falar da gravidez do Paco, sem falar da Marina. Como tudo é diferente quando acontece pela segunda vez... A gente acha que, como já temos experiência, como já vivemos isso uma vez, sabemos o que vai acontecer. Mas não sabemos. É realmente ser mãe de primeira viagem pela segunda vez (e olha que ainda faltam mais de dois meses para ele nascer. Acho que ainda vou repetir muito essa frase por aqui...). Mas é tão emocionante ver as reações da Marina à barriga. Até agora, ela está levando muito bem. Sei que haverá momentos e momentos, uns bons, outros nem tanto. Mas vamos enfrentando cada um a seu tempo e, por enquanto, o tempo anda ótimo lá em casa. Ela abraça a barriga, beija, faz carinho, brinca de pegar o pé do irmão, sente ele mexendo e diz, imitando o pai: "ai, to nervosa!" (Adaptado do "que nervoso!" que ele diz.) Diz que o Paco é seu melhor amigo, que ama ele e por aí vai.<br />
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Agora, sobre a Marina em si, claro que o colo diminuiu, mas não acabou. Não ando mais longas distâncias com ela no colo, mas sempre que ela dorme no carro, por exemplo, (bênção mór), subo com ela dormindo. Às vezes ela senta quase em cima da barriga, dá chutes de noite quando vem para a nossa cama. Enfim, aquele cuidado da primeira gravidez de que grávida não pega peso, de mil cuidados com a barriga e afins é desmistificado agora, quando a gente vai fazendo como dá, pegando os 12 quilos do jeito que dá, levando umas pancadinhas ocasionais.<br />
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E sobre o Paco em si, tudo anda perfeito, com menos consultas a obstetra do que manda o figurino, mas seguindo todos os exames a risca, e com resultado ótimos! Na próxima consulta, já vislumbro a possibilidade de ela me dizer, de novo, que estou com dilatação. Sei lá, né?! Tudo novo? Ou com alguma coisa em comum?Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-47639284851734700902015-01-05T08:12:00.000-08:002015-01-05T08:12:11.672-08:00As fériasAntes de mais nada, feliz ano novo para todos! Que 2015 seja um ano recheado de realizações, conquistas, novidades, risadas e saúde. Passadas as festas de fim de ano, chegamos finalmente em 2015, janeiro, mês do meu aniversário, mês de férias, mês das férias da Marina!<br />
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Esse ano, ela não é mais do Berçário e passa para o Maternal 1. No colégio onde ela estuda, isso significa que o calendário curricular passa a seguir as datas do restante do colégio, e não mais o horário integral em tempo integral do Berçário. Isso leva a muitas adaptações, que vou comentando aos poucos, a medida que forem acontecendo e que eu for me virando com elas.<br />
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Atualmente, a primeira mudança que me afetou logo de cara foi a data de retorno às aulas. Tal qual crianças maiores, Marina volta às aulas em fevereiro, 04 de fevereiro, graças a Deus. Por sorte, e culpa do meu marido (obrigada, Dani!), tenho um esquema flexível no trabalho. Vou ter que me virar e revirar, vou trabalhar duas (ou três) vezes por semana. Veremos o que conseguimos em termos de disponibilidade no trabalho e em casa.<br />
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Em casa, teremos um mês inteirinho de férias, depois do recesso de fim de ano. E, para que eu pudesse organizar minha cabeça e meus dias, claro que preparei uma planilha linda! Em papel mesmo, escrita a mão, com um calendário dia a dia e um esboço do que faremos. Vamos passar a primeira semana em Itaipava e a última em Angra. Na segunda semana, o Dani opera e a Marina participará de uma colônia, apenas na parte da tarde, junto com uma amiga do colégio. Na terceira semana, farei uma maratona com as amigas no clube. Cada dia vamos levar uma! Aí, nos restam apenas dias 2 e 3 de fevereiro. Viram só? Tudo planilhado, tudo planejado!<br />
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Férias, lá vamos nós!<br />
Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-11506375503240681012014-12-23T08:54:00.000-08:002014-12-23T08:54:00.679-08:00O NatalSemana passada, uns dez dias antes do Natal de verdade, foi o almoço de Natal na casa da tia do Dani. Como acontece todo ano, alguém se veste de Papai Noel, aparece no telhado da cobertura, desce um saco enorme de presentes e se despede. Aí começa a abertura de presentes!<br />
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Até esse ano, Marina nunca tinha se ligado muito. Primeiro, tinha só 6 meses. Depois, 1 ano e meio e o tal do Papai Noel também passou meio batido. Mas esse ano... Ah, esse ano...<br />
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Eu sempre gostei de Natal, mas mais pelos presentes e pelo clima familiar do que pela mágica natalina e pela imagem do Papai Noel. Tanto que nunca nem tinha pensado sobre incentivar a crença no Papai Noel, escrever cartinha e tal. Até esse ano, né?!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuiETyzF_yDt3Fcv7bMkE9ifs3Z-g9gVIBF9rfKnQHmlRyydu-axs4RXGyGMoA8a9eku41_wIaWHeB4U1QJG3iR9Hff6srd94hELJ9tev8ESQC6znaW0Zuwp9TojFlheaGC-xYCm6-Rz_y/s1600/foto+1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuiETyzF_yDt3Fcv7bMkE9ifs3Z-g9gVIBF9rfKnQHmlRyydu-axs4RXGyGMoA8a9eku41_wIaWHeB4U1QJG3iR9Hff6srd94hELJ9tev8ESQC6znaW0Zuwp9TojFlheaGC-xYCm6-Rz_y/s1600/foto+1.jpg" height="200" width="150" /></a>Primeiro, assim que o Papai Noel apareceu, Marina estava desconfiada. Deu tchauzinho e ficou olhando lá para cima, mas com um olhar sério, bem desconfiado. Depois, quando começaram a abrir os presentes, logo trouxeram um embrulho enorme para ela. Ela me olhou e perguntou se era a boneca que fecha o olho. (Uns três dias antes, ela tinha começado a falar na tal da boneca que fecha o olho. E cismou com o assunto. Imagino eu que deva ter rolado um papo desse com as amigas do colégio.) Bem, eu sabia que era um boneca e disse que sim. Ela abriu o embrulho, com os olhos brilhando. A boneca não fechava o olho, mas ela nem se deu conta. Adorou! Aí, abrimos o segundo embrulho que apareceu. Massinha com purpurina e cortadores de flor e coração.<br />
- Mamãe, pode abrir? Posso brincar?<br />
Eu deixei, mas ela logo lembrou da boneca e do outro presente. Por fim, abrimos o terceiro embrulho. Aí o tempo começou a andar mais devagar. Era a boneca da Elsa, do Frozen. Marina não podia acreditar no que os olhos viam. De cara, me perguntou se podia dormir com ela. Fazia carinho e dava beijo na boneca, dizendo para ela:<br />
- Você é minha amiga!<br />
E não largou mais. Não mesmo. Voltando para casa, já quase dormindo no carro, Dani me pediu a chupeta, para dar para ela. Quando foi botar na boca dela, Marina disse:<br />
- Não quero chupeta, papai. Quero dançar com a Elsa e com a mamãe quando chegar em casa. Você e o Olaf ficam vendo no sofá.<br />
Não preciso nem falar que quase chorei, né?<br />
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E, neste momento, nasceu para mim a Magia do Natal, assim mesmo, com letra maiúscula. Foi a Magia que a Marina despertou em mim. E que venham muitos outros, que vou estar bem preparada!<br />
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Agora, imagina na Disney!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-70571825069147147812014-12-19T05:52:00.000-08:002014-12-19T05:52:00.544-08:00A informação que muda tudo e não muda nadaUma vez, uma amiga muito sábia, que trabalha numa maternidade, disse uma frase que vira e mexe eu me lembro, principalmente quando vejo uma grávida. Qual é a primeira pergunta que se faz para uma mulher grávida? É menino ou menina? E a resposta é uma informação que muda tudo e não muda nada.<br />
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Não muda os parabéns e o abraço que você vai receber de todos os conhecidos, não muda a alegria que você vai sentir, não muda o amor e o carinho que vai ter pelo bebê, não mudam os desejos de saúde que a criança vai receber, não muda a paciência que você vai ter com o bebê, não muda o cuidado que vai dedicar a ele, não muda a maneira de educar (!).<br />
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Mas, em compensação, muda tudo. Muda a cor do enxoval, mudam as brincadeiras preferidas, muda a imagem que você constrói da criança, muda o comportamento, muda a maneira de educar (!).<br />
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Antes de engravidar, sempre quis ter um casal. Acho que é o retrato básico da família-margarina: mãe, pai, filho, filha e, às vezes, um cachorro, que eu dispenso! É a imagem que todo mundo tem de uma família perfeita. Se você já tem uma menina e está grávida, todo mundo te deseja que seja um menino. E vice-versa. Mas confesso que, depois que a Marina nasceu, quando comecei a pensar no segundo filho, queria muito outra menina. Já tenho todas as roupas, já sei como as coisas funcionam, já sei como vai ser, elas vão ser amigas, brincar juntas, dividir as roupas, dividir segredos, dividir o quarto.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSvWaYxtGGkMNE4sLkFkQ0nuSGz2kMcl0OpIJcXgdK01BC6wSHlMrNfVH4xqk45pWKeMs_GTSN1-et8f1i0HzhnzmqBNvx2Eqk_tweRD0jRobi4jMwkoZfeP-QhPdmosiSXqcVHGAhIT8/s1600/foto+(18).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMSvWaYxtGGkMNE4sLkFkQ0nuSGz2kMcl0OpIJcXgdK01BC6wSHlMrNfVH4xqk45pWKeMs_GTSN1-et8f1i0HzhnzmqBNvx2Eqk_tweRD0jRobi4jMwkoZfeP-QhPdmosiSXqcVHGAhIT8/s1600/foto+(18).JPG" height="320" width="240" /></a>Mas é com muita alegria que anuncio que eis que vem por aí o Francisco! E ele vai usar algumas roupas da Marina, e eu já sei como algumas coisas funcionam, não sei como tantas outras vão ser (como não saberia se fosse menina, vamos convir...), e eles vão ser amigos, vão brincar juntos (afinal, meu irmão brincava de Barbie comigo e eu adorava brincar de Comandos em Ação com ele, embora ele dissesse que eu brincava errado), e eles vão dividir segredos e também vão dividir o quarto.<br />
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E seremos uma família feliz, com mãe, pai, menino e menina, igual aquela propaganda de margarina! Só que sem o cachorro, por favor!!!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-48261295713074075612014-12-18T05:35:00.000-08:002014-12-18T05:35:00.427-08:00O amor pelo colégio<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY9JR9NfFRGHaaQlsVUawoPXwQNdH4CdJeIbczl9C4jsvCQngyrL58R6Rdw_pfdD_sih_YyA7iMu9sgZ__Nl8yqAKxCd226necpBd0vDTEVC1APhi7vXh7EEcxW0EsL8EWfSn6X6FsFhDD/s1600/foto+(17).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY9JR9NfFRGHaaQlsVUawoPXwQNdH4CdJeIbczl9C4jsvCQngyrL58R6Rdw_pfdD_sih_YyA7iMu9sgZ__Nl8yqAKxCd226necpBd0vDTEVC1APhi7vXh7EEcxW0EsL8EWfSn6X6FsFhDD/s1600/foto+(17).JPG" height="240" width="320" /></a>Eu amo o colégio da Marina. Mas não sou a única, ela também ama.<br />
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Essa semana, estávamos no carro de manhã e rolou a seguinte conversa:<br />
- Mamãe, onde estamos indo?<br />
- Para o colégio.<br />
- êêêêêê!!!<br />
E eu sorri!<br />
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Na semana anterior, era hora de ir embora do colégio. Saímos junto com a Louise. E Marina queria dar carona para a Louise. Só que a amiga estava de carrinho. E ela chorava e chorava. Louise foi embora. Então ela queria dar carona para a Ana, para a Ana, e chorava. Só que a mãe da Ana ainda não tinha chegado. Fomos embora. E ela chorando, e pedindo a Ana, pedindo a Louise.<br />
Dessa vez, não sorri por fora, mas sorri por dentro, por ver como ela gosta das amigas, como tem carinho por elas.<br />
By the way, sair do colégio leva horas, sempre. Se a gente encontra uma mãe, Marina quer subir junto para buscar a amiga. E elas querem ver a tartaruga, brincar na casinha, descer no escorrega. É papo de o colégio fechar e sermos expulsas!<br />
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Outro dia ainda, estávamos tomando café. Pegamos o peito de peru. Marina separou umas tantas fatias para o pai e pegou o resto. Ele perguntou se não podia pegar mais e ela respondeu:<br />
- Não, esse é para os meus amigos.<br />
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E quando ela foi comprar um arco de cabelo. Escolheu uma cor para ela e uma para cada amiga!<br />
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E assim as histórias se repetem e se multiplicam. E eu fico cada vez mais feliz. Me dá muita alegria e tranquilidade ver como ela gosta da escola, como gosta dos amigos e das professoras. Isso significa que ela é bem cuidada, que recebe carinho e atenção. Que ela brinca e se diverte!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-63508424035848133272014-12-15T10:26:00.000-08:002014-12-15T10:26:00.163-08:00Quando não é nãoQue consistência é uma das palavras-chave da educação ninguém discute. Até porque consistência anda lado a lado com o conceito de rotina, né? Mas falar sobre a paternidade acidental da Tracy Hogg me levou a pensar na firmeza das ordens que damos. Quando dizemos não, tem que significar não! Não pode ser aquele não mais ou menos, que com três gritos e cinco lágrimas logo vira um sim. É difícil? Sim! Até o momento, talvez seja a parte mais difícil da maternidade que já enfrentei. Mas é fundamental.<br />
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Esse assunto me lembra muito a minha mãe. Quando eu pedia alguma coisa e ela dizia não, eu nem insistia. Era não e ponto! Tem quem não goste disso, que ache que é preciso haver diálogo, argumentos e convencimento. Sinceramente, não acho. Acho que, antes de mais, é preciso valorizar os nãos. Minha mãe não dizia não para tudo. Na verdade, não dizia não para quase nada. Então, quando era não, eu nem discutia. Sabia que ela tinha deixado isso e aquilo na semana anterior. E, com sinceridade, ela sempre tinha razão mesmo. Se não podia, tinha um motivo, não era só porque ela não queria. Eu sabia que a palavra final era dela.<br />
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Semana passada, Marina arranhou o pai. Dani queria ajudá-la a calçar o sapato, que ela insistia em botar no pé errado. Ela se irritou e virou a unha na cara dele. Repreendemos. Ela começou a chorar. E não parou. Eu disse que tinha que pedir desculpas para o papai, que não pode bater. Ela chorava e dizia que não. E chorava, chorava, chorava. Chorou muito, se jogou no chão. Durante todo esse tempo, eu conversei, perdi a paciência, conversei de novo, perdi a paciência de novo, quase desisti e fui embora com ela, voltei atrás. E nada de ela pedir desculpas ou parar de chorar. Queria colo, queria chupeta, queria água. Ok, mas antes teria que pedir desculpas. Foi difícil, bem difícil, mas fiquei firme. No fim, deu abraço e beijo nele e balbuciou um pedido de desculpas. Aí, me pediu um beijo. Eu disse que não, que estava brava. Nessa hora, ela começou a chorar de novo, sentida, me pediu só um beijinho e pediu desculpa em alto em bom e som, vindo me dar um abraço. Pronto, história com final feliz!<br />
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Se tivéssemos deixado passar ela teria aprendido que pode bater? Acho que não. Tendo feito isso, significa que ela nunca mais vai bater? Também acho que não. Mas, de vez em quando, temos que ser firmes, mostrar que a palavra final é do pai ou da mãe, e não da criança. Não podemos nos deixar vencer pelo choro. Se eu disse que tinha que pedir desculpa, tinha que pedir desculpa e ponto!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-27107544281243202712014-12-11T09:55:00.000-08:002014-12-11T09:55:00.041-08:00Paternidade acidental*** Antes de começar, gostaria de deixar claro que, apesar de ter lido o livro da Encantadora de Bebês, não sou adepta fervorosa ou defensora das práticas e ideias que ela apresenta. Concordo com umas coisas, discordo de outras. Para mim, um dos melhores conceitos que ela apresenta, que também é uma das maiores pegadinhas da maternindade, é a paternidade acidental. ***<br />
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A paternidade acidental é um conceito apresentado pela Tracy Hogg (encantadora de bebês) que, por mais simples que possa parecer, na verdade, é bem complicado. A paternidade acidental é tudo que fazemos na hora do desespero, quando a gente não sabe mais o que fazer e tem que dar um jeito naquela situação o mais rápido possível, por mais que saibamos que não é o certo a se fazer.<br />
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O exemplo da criança que não dorme é o mais batido e a paternidade acidental pode aparecer de várias maneiras, seja colocando a criança para dormir na cama dos pais ou levando para dar uma volta de carro. Ou a criança que não come, que ganha um danoninho e um nugget em substituição ao jantar, só para não ficar de barriga vazia. São atitudes tomadas sem planejamento, apenas para por fim a uma situação problema. Só que, na verdade, infelizmente, isso não é uma solução, porque acaba prolongando o problema...<br />
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Para não cair na armadilha da paternidade acidental, a Encantadora diz para você não começar como não quer continuar. Só que, na prática, isso não é assim tão simples. Podemos aplicar isso a um milhão de pequenas coisas do dia a dia que, somadas, geram um estresse e cansado danados.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbES4qbRe4GnsLNDer9XEi_vzOTiAKjAUmhcTfj4SHU0-P-iW0gJGcQedA7SlKODX-ZS29hDI-oZqldkx_fbzvsilob5VJ2Ryl4FhuSorTBJ_DZWeT4R5FlIrFTgvMa6MBn-3c1mNnd3oQ/s1600/foto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbES4qbRe4GnsLNDer9XEi_vzOTiAKjAUmhcTfj4SHU0-P-iW0gJGcQedA7SlKODX-ZS29hDI-oZqldkx_fbzvsilob5VJ2Ryl4FhuSorTBJ_DZWeT4R5FlIrFTgvMa6MBn-3c1mNnd3oQ/s1600/foto.jpg" height="320" width="240" /></a>Não é só na hora de dormir que precisamos ser consistentes para não cair em armadilhas. Na verdade, não é sequer uma questão de consistência ao educar a criança. Eu amplio um pouco esse conceito, aplicando até nos pequenos detalhes mesmo. Um dia, ao dar banho na Marina, levamos umas letrinhas que grudam no azulejo para brincar. É um brinquedo de banho, ok, sem problema. Só que a brincadeira se prolongou por muitos e muitos minutos. Muitos mesmo! Aí, no banho seguinte, deixei as letrinhas de lado e levei outro brinquedo. Só que ela queria as letrinhas! Outra noite, ela pediu para ver Frozen. Já estava tarde e resolvi colocar só um clipe no iPad, já na cama. Grande erro... Adivinha o que ela queria na noite seguinte? E isso nos leva ao momento do não, em que termos que ser mais firmes que a criança.<br />
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Na hora do não, na minha opinião, ou a gente cede de primeira, sem nem brigar (o que aconteceu aqui em casa nessas duas vezes) ou bate pé no não, que é não mesmo e pronto, independente do nível de choro que isso vá gerar. Sei que mudei de assunto, e não quero misturar tudo. Então deixamos o não para a próxima.<br />
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Sei que cada mãe vai ter um milhão de exemplos dessas coisas pequenas que, sem querer, viram mania e entram no repertório familiar. Às vezes, a gente só queria agradar, mas o tiro acaba saindo pela culatra...Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-28090158100487407292014-12-08T04:11:00.000-08:002014-12-08T04:11:00.048-08:00Quando o coração respira aliviadoÀs vezes, o nervosismo e a ansiedade são incontroláveis. Depois de perder um bebê, por mais tranquilo que tenha sido o processo, por menos que você tenha sofrido e por mais rápido que você tenha se acostumado e ficado em paz com o que aconteceu, é impressionante como o nervosismo e a ansiedade passam a fazer parte de qualquer futura gravidez. Sim, estou falando de mim!<br />
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Antes de ir para a África, minha menstruação estava ligeiramente atrasada, mas nada que o meu ciclo irregular não pudesse estar querendo me enganar. Viajamos, eu enjoei, mas a Marina também, então atribuí a alguma coisa que nós comemos. Voltamos e nada ainda! Resolvi fazer o exame de sangue. Deu positivo, o beta deu mais de 50 mil. Já era bastante coisa, mas não o suficiente. Naquele momento, vi como ter perdido um bebê tinha me afetado. Um resultado positivo no exame de sangue ainda não era um positivo para mim. Precisava fazer a ultra. E marquei para o dia seguinte.<br />
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A primeira imagem que vi foi uma mancha preta vazia. O coração quase parou. Perguntei logo se tinha alguma coisa ali dentro. A médica disse que tinha, mas que, antes de olhar o bebê, ia olhar o útero, ovários, etc. E tinha bebê, e tinha coração batendo, e tudo lindo. Na semana seguinte, fui à minha médica e, pelas contas do ultrassom dela, eu estava com 1 dia a menos do que a ultra feita na semana anterior. Isso já plantou mais aquela pulguinha...<br />
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Bem, mesmo assim, era oficial: estou grávida! Mas, lá no fundo, sinceramente, eu ainda não estava satisfeita. Estava mais magra do que há bastante tempo, quase com o mesmo peso de quando engravidei da Marina. Ainda não tinha barriga nem sentia mexer. Só sentia enjoo, muito enjoo, bem diferente de qualquer sintoma que senti com a Marina. Ok, é normal, mas sempre achei que fosse meio mito, meio frescura. Não é. Na teoria, o enjoo é um ótimo sintoma. Significa que seu corpo está produzindo um hormônio que segura a gravidez. Mas é incômodo e, sinceramente, acho muito estranho o único sintoma da gravidez (uma coisa tão mágica e incrível) ser uma sensação ruim... Resumindo: ainda não estava satisfeita.<br />
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Decidimos não divulgar até completar três meses. No início, achei que não conseguiria. Mas confesso que estava tão ansiosa que acabou não sendo tão difícil, afinal, eu ainda precisava confirmar para mim mesma também. E passei cinco semanas ansiosa, esperando chegar o dia de mais uma ultra, o dia de fazer três meses. E chegou!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgitSbk3KfS9tnZ5-oIRzaMnPmqrj45IDxjfOkJX6lBNMNFrO8NSU-M9i4Edlg2LkmOwVVuk6pbWp-1yTjoheYNIzcNJ45yKMJJPemmJfPn7IGkJGtEtRZYgomriGrQjl1992SvVwgd_sYE/s1600/Foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgitSbk3KfS9tnZ5-oIRzaMnPmqrj45IDxjfOkJX6lBNMNFrO8NSU-M9i4Edlg2LkmOwVVuk6pbWp-1yTjoheYNIzcNJ45yKMJJPemmJfPn7IGkJGtEtRZYgomriGrQjl1992SvVwgd_sYE/s1600/Foto.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
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E meu bebê tá lá, todo lindo, vira de um lado para o outro, de cima para baixo, cheio de espaço na barriga. E ganhando vários beijos da irmã e do pai e muito carinho meu. Seja bem-vindo à nossa família! E bem-vinda eu ao segundo trimestre da gestação!</div>
<br />Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-80769074319422315952014-12-05T04:17:00.000-08:002014-12-05T04:17:00.686-08:00Amo mais!Vídeo de criança é o que há!<br />
Nunca fui de filmar muito, daquelas mãe que filma tudo. Mas confesso que agora entramos numa nova fase, em que os vídeos são muito mais gracinhas, muito mais encantadores.<br />
Tá meio escuro, mas o que vale é a nossa conversa, ou seria discussão?<br />
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dz6Pu0s6IjOFbXKZxxqLO4ZFmbt6SHDGlA__A6rUH8zTvjGWgvTGxWqGX37ybV-ezqyzKE1xcKE6jx-cM3QpA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-80118329724622720212014-12-02T06:45:00.000-08:002014-12-02T06:45:00.058-08:00O exemploSe tem uma coisa que eu acho poderosíssima com criança é o exemplo! Se você fizer, é batata que a criança vai copiar. Todo mundo sabe que tem que tomar um cuidado danado com o que fala perto de criança, que, aos dois anos, a tendência é repetir tudo que ouve. Mas o exemplo vai além das palavras. As crianças copiam também os atos dos adultos.<br />
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Num primeiro momento, a gente acha fofo. E é! Mas, na verdade, também é muito sério. Imagina você, num momento de raiva, jogar alguma coisa no chão, ou bater uma porta. A criança vai aprender esse comportamente e pode reproduzi-lo. Lá em casa, não temos esse tipo de atitude negativa na frente da Marina. (Nem muito por trás, por sorte!)<br />
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Mas, em compensação, outro dia, estávamos tomando café. Eu segurava o meu sanduíche e ela, o dela. Aí, reparei que ela estava olhando atentamente para a minha mão e imitando o meu trejeito segurando o pão, colocando a mão dela na mesma posição. Na hora, achei graça. Depois, pensei na minha responsa!<br />
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Outro dia ainda, ela estava brincando de botar e tirar os óculos escuros. Aí, tirou os óculos e mordeu na pontinha da haste, coisa que muita gente faz, mas eu não! Perguntei por que ela estava fazendo aquilo. E ela me respondeu: a vovó mordeu!<br />
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Estávamos no restaurante. Ela pegou um saquinho de sal e começou a fingir que jogava na comida, sem o abrir o saquinho mesmo. De novo, perguntei onde ela tinha visto aquilo. E ela me respondeu que o Massi fazia!<br />
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Por fim, Marina estava fazendo xixi. Como estava de camisola, pegou o vestido todo, que é bem comprido, enrolou e enfiou dentro da gola. Mais uma vez, perguntei de onte ela tirou aquilo. E ela disse que foi a Teté que fez.<br />
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Resumindo: atenção, pessoal, a pequena está de olho em tudo!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-6527334150074808432014-11-28T06:23:00.000-08:002014-11-28T06:23:00.104-08:00Dois problemõesAtualmente, estamos com dois problemas bem sérios lá em casa.<br />
<br />
<u>Problema 1</u><br />
A Marina tem acordado todas as noites! Todas! Às vezes, ela acorda às 2h da manhã, outras às 4h. Quando é às 5h é mais tranquilo. Agora, no meio da madrugada não rola. Ela vem, o Dani sai. E ninguém dorme bem, só ela, né?! Às vezes, ela chega e dorme rapidinho, mas, na maioria das vezes, ela chega bem acessa. Deita na cama, mas quer puxar papo. Conversa, pergunta, pede água, chupeta, outra chupeta. É tão frustrante... Tanto que decidi que, em vez de puxá-la para cima, precisava agir e levá-la de volta para a cama dela todas as noites. Não sei se vai resolver, mas tenho que tentar fazer alguma coisa. Como está não dá para ficar.<br />
O problema é que estamos sempre tão cansados que o ato de puxá-la para cima é quase automático. Tenho que fazer uma força incrível para levantar e ir para o quarto dela. E outra força mais incrível ainda para não deitar e dormir ao lado dela. Já tentei fazer isso, mas já não consegui. Preciso tentar de novo! E força!<br />
<br />
<u>Problema 2</u><br />
Ultimamente, a Marina tem dado ataques de manha de mãe. Mas ataques mesmo. Quer ir no banheiro, mas é só comigo. Não pode com o papai, não pode com a Rê, não pode com a vovó. Quer ir no meu colo, e só pode ser no meu. Se alguém pega um pouco, é choro incessante, se jogando na minha direção. Não adianta dizer que eu estou do lado dela, que vou junto, que dou a mão. E esses são só dois exemplos. Por aí vai, ao infinito e além.<br />
Tão além que, outro dia, eu ia sair com as minhas amigas. Marina ficou em casa com o Dani, estavam vendo Toy Story. Eu saí e o show começou! Ela ficou 15 minutos gritando, berrando, chorando e esmurrando a porta de casa, chamando a mamãe. Tanto, tão forte, tão assustador que eu voltei. Na verdade, essa história foi o divisor de águas.<br />
Depois disso, decidimos que, embora ela ainda não aceite sempre, vamos insistir mais. Não quer ir no colo do vovô? Vai até a esquina. Confesso que, depois disso, as coisas já melhoraram. Ainda falta um pouco, ela ainda cisma com a mamãe em algumas situações. Eu explico muito que não pode ser assim, que todo mundo precisa participar, que as pessoas fazem as coisas de maneiras diferentes e é muito legal descobrir o jeito de cada um, que a mamãe, por exemplo, coloca o sapato com ela sentava no chão. O papai gosta de sentar ela em cima da mesa. Como será que a vovó vai calçar o sapato da Marina? E assim vamos tentando.<br />
<br />
O importante é não esmorecer nunca!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-29405346722417059462014-11-26T09:00:00.000-08:002014-11-26T06:24:01.123-08:00A mulher e a maternidadeAntes de ser mãe, eu trocava de brinco todo dia. Hoje, uso sempre as mesmas pérolas, porque, se tirar o brinco, o mais provável é que esqueça de colocar outro.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu tomava banhos longos, menos quando estava atrasada. E o nível de maquiagem que eu usava dependia exclusivamente de mim, e da hora que eu tinha acordado. Hoje, meus banhos são ágeis, minha maquiagem, idem. Só não consigo ser mais rápida porque preciso administrar os pinceis e batons na mão da Marina.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu passava bastante tempo fazendo nada, deitada, descansando, vendo TV, lendo. Nunca fui de dormir até muito tarde, mas tinha manhãs preguiçosas! Hoje, relaxo em torno de uma hora por dia, depois que a Marina dorme, enquanto eu janto, vejo alguma programa de TV e, em seguida, desmaio.<br />
<br />
Antes de ser mãe, se não tinha comida em casa, eu dormia sem comer, ou pedia uma pizza. Hoje, não posso mais não ter comida em casa, nem que seja uma banana ou um biscoito.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu atravessa a rua correndo quando dava uma brecha entre os carros. Hoje, espero o sinal fechar.<br />
<div>
<br /></div>
Antes de ser mãe, eu já era organizada com a minha casa, com as minhas coisas, com as minhas contas. Hoje, continuo organizada com a casa, e bem mais. Com as minhas coisas também. Já com as contas...<br />
<br />
Antes de ser mãe, o trabalho era minha principal fonte de preocupação. Hoje é só mais uma delas.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu planejava a minha viagem com base nos meus interesses, no meu calendário. Hoje, penso primeiro nas opções interesses que os locais oferecem para criança, depois vejo como vou me encaixar nisso tudo.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu era livre. Se alguém quisesse marcar um chopp, eu ia na hora. Hoje, preciso de esquema para tudo.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguHMX20R5AFuprliDApTMX4hh-Tw3xN0mTiJxEsa6kY-WoupBnCS4ikwupoQWANpbeuRfY8YcPPaBX1kLyZf3yKdaVrlni68dBfJ7_aW8GzkvN0agGxHvjoSTBXXrAK1g4NFjXJGWCHcWd/s1600/foto.PNG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguHMX20R5AFuprliDApTMX4hh-Tw3xN0mTiJxEsa6kY-WoupBnCS4ikwupoQWANpbeuRfY8YcPPaBX1kLyZf3yKdaVrlni68dBfJ7_aW8GzkvN0agGxHvjoSTBXXrAK1g4NFjXJGWCHcWd/s1600/foto.PNG" height="320" width="180" /></a>Antes de ser mãe, eu estava sozinha, fazia as coisas sozinha, ia ao mercado sozinha. Hoje, estou sempre acompanhada. E só tem dois momentos em que eu realmente estou sozinha: no trabalho e na manicure.<br />
<br />
Antes de ser mãe, eu gostava de música. Hoje, ainda gosto. E gostava de ler. E ainda gosto, embora não tenha mais tanta disponibilidade. E fazia um milhão de coisas que hoje realmente não consigo, seja por falta de tempo ou mudança de foco.<br />
<br />
Quando olho para trás e penso em como eu era antes, vejo algumas coisas que eu não gosto. Eu era muito impaciente (bem mais que hoje) e irritadiça (way more). E sempre trabalhei muito. Aí, sobrava pouco tempo para mim. Se eu soubesse, talvez tivesse tentado administrar as coisas um pouco melhor, como preciso fazer hoje para me virar com trabalho, filha, marido, casa e eu. Tudo isso para dizer que a essência continua sendo a mesma, mas a maternidade muda a gente, me mudou, e muito. E para melhor.<br />
<br />
<br />Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-15667499271625323412014-11-14T10:11:00.000-08:002014-11-14T10:11:00.348-08:00Terrible twos: vontades e humores<a href="http://brasil.babycenter.com/c3400143/comportamento-1-a-3-anos" style="font-size: 13.5pt;" target="_blank">Muito se fala</a><span class="apple-converted-space" style="font-size: 13.5pt;"> </span><span style="font-size: 13.5pt;">sobre
os terríveis dois, idade em que a criança começa a se descobrir como indivíduo,
com desejos próprios. É a fase do não, dos chiliques para trocar de roupa, das
birras para comer, dos acessos de raiva quando não é atendido na hora, da
gritaria no meio do shopping. Cada criança tem sua forma de demonstrar o que
quer, algumas mais fortes que outras. Lá em casa, os terrible twos se resumem a
duas condições principais: vontades e humores.</span><br />
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Sim, como toda a criança, a Marina tem muitas vontades. Vontade de
usar uma roupa em vez de outra, de comer isso em vez daquilo, de brincar com
esse brinquedo, e não com o outro, e por aí vai. Pode parecer fraqueza da minha
parte, mas, sempre que possível, tento atender o que ela quer. Afinal, porque
ela precisa vestir a blusa verde se, na verdade, quer usar a azul? Só por que
não combina? Eu aviso que não combina, mas se, ainda assim ela quer a verde,
vai de verde, ué? Quer ir para a escola de sapato de festa? Mas filha, esse
sapato é de festa. Mas eu quero! Então vai. Quer ir de pijama de princesa? Aí
não pode, porque pijama só pode usar em casa, para ficar bem limpinho na hora
de dormir!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Isso é só um exemplo, mas podemos aplicá-lo a várias situações
diferentes. Quer brincar de boneca, em vez do brinquedo que eu separei? Vai lá!
Não quer levar o brinquedo que a vovó deu para ela ver como você gostou? Não
leva. Quer brincar com a faca? Aí não pode, porque é perigoso e machuca!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Na parte das vontades, acrescento também o "não". Nessa
idade, a palavra mágica não é por favor, nem obrigado. É "não"! Outro
dia, fui buscar a Marina no colégio. No carro, fui tentar conversar com ela.
Fiz várias perguntas:<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Como foi o seu dia hoje?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Foi tudo bem.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Você foi na aula de natação?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não é aula de natação, é natação!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Você foi na natação?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não!<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Brincou de massinha?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Brincou de lego?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Quer ir para a casa?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Quer ficar no carro?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">(Agora a pergunta infalível!)<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Quer pão de queijo?<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Não.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">- Tudo bem, então não vamos comer pão de queijo.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">E aí, pronto, vem os humores como consequência disso tudo, de
todas essas vontades. E ela começa a chorar, pedindo pão de queijo, dizendo que
quer pão de queijo. E não adianta racionalizar, dizer que ela acabou de dizer
que não queria. O choro não para, não é proposital, não é pensado. Parece uma
reação quase involuntária, mais forte que ela, que ela não consegue e não sabe
como controlar.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Às vezes, quando digo que não pode brincar com a faca, ela larga a
faca e pronto. Já outras vezes, dá um ataque, chora, se joga no chão. O mesmo
quando tem que trocar de roupa. De novo, não adianta se desdobrar em
explicações mirabolantes, o que não significa que eu não explique. Até explico
por que não pode, mas essa explicação serve mais para mim do que para ela, para
eu me acalmar, falar com a voz tranquila e passar essa sensação para ela mais
através da minha postura do que das minhas palavras.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="font-size: 13.5pt;">Mas, como nem tudo são flores, infelizmente não consigo me manter
tão calma e pacífica todas as vezes, não dá para manter um comportamento 100%
estável e uniforme em todas as várias situações que ocorrem num único dia. Às
vezes, largo ela chorando lá para ver se acalma. Normalmente não acalma. O que
resolve mesmo é uma chupeta, um abraço, um colo. Então é isso que eu faço. E vou
aprendendo, né?!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-66994103318582101972014-11-07T08:25:00.000-08:002014-11-07T09:01:33.524-08:00Amigas com filhos x amigas sem filhos: como fica?Podemos dividir as mulheres em três categorias:<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhr4sCtZzFl7wZH1SPZ5SpJsoQKn2nUzQaNMtKRKQsHdtMH1aIscK5KvQ4_i2s7-bSMRhfavbB6whrlrhqUJVZM4Ar_8NtjydHjB3if1F0DUQuY6-YkmIdvMBAf-jQyJfu4k5DFaiRHhir/s1600/(02)%2BQuarteto%2B1.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhr4sCtZzFl7wZH1SPZ5SpJsoQKn2nUzQaNMtKRKQsHdtMH1aIscK5KvQ4_i2s7-bSMRhfavbB6whrlrhqUJVZM4Ar_8NtjydHjB3if1F0DUQuY6-YkmIdvMBAf-jQyJfu4k5DFaiRHhir/s1600/(02)%2BQuarteto%2B1.JPG" height="150" width="200" /></a><br />
1) Aquelas que têm filhos<br />
2) Aquelas que não têm, mas querem ter em algum momento próximo<br />
3) Aquelas que não têm e não querem ou aquelas que não têm e nem pensam nisso no momento<br />
<br />
Com certeza todo mundo tem pelo menos uma amiga que se encaixa numa categoria ou na outra.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmpuElG9bst8XdyJYtle8oGT_ntAPe9m7LAtCKwCXqbCz-88P7P-PCAvXabdRnN4fUPJroe4e5oAXf3hfqjptKCVmjtLYeb92yI23SleerM6nfbAPb4w7JAYAxXcBI5QTF0DBLB_KpAScs/s1600/(01)%2BMeu%2BNiver%2B4.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmpuElG9bst8XdyJYtle8oGT_ntAPe9m7LAtCKwCXqbCz-88P7P-PCAvXabdRnN4fUPJroe4e5oAXf3hfqjptKCVmjtLYeb92yI23SleerM6nfbAPb4w7JAYAxXcBI5QTF0DBLB_KpAScs/s1600/(01)%2BMeu%2BNiver%2B4.JPG" height="150" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGzMqgbcoFwBNTqeH2_2O2qQp7FIY6gn5QjrkB2XV8PcUy0npugdBJx2vqdYFix7MVCxqXaZu2lgIUcDrJcKsgPNCK_zNxPWs4ilO_i3jCTrDdmRxk6EWHpgBmHSukMqYZ4x60P68Xl1MY/s1600/(06)%2BNo%2BJockey%2B2.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGzMqgbcoFwBNTqeH2_2O2qQp7FIY6gn5QjrkB2XV8PcUy0npugdBJx2vqdYFix7MVCxqXaZu2lgIUcDrJcKsgPNCK_zNxPWs4ilO_i3jCTrDdmRxk6EWHpgBmHSukMqYZ4x60P68Xl1MY/s1600/(06)%2BNo%2BJockey%2B2.JPG" height="112" width="200" /></a>Aí, você tem filho e, depois da sua vida inteira mudar e virar de pernas para o ar, a sua relação com as pessoas também muda. Muda a relação com o marido, que ganha a perpectiva de pai. Eu me enchi de orgulho ao ver o Dani cuidando da Marina e dando banho nela. O amor ganha um novo tempero. Muda a relação com a mãe também. Eu descobri, finalmente, aos 32 anos, como a minha mãe me ama. E agradeço imensamente por tudo que ela sempre fez e ainda faz por mim. E também aprendo muito, todo o dia, com a maneira dela de ser mãe. E, inevitalmente, muda também a relação com as amigas.<br />
<br />
Das amigas que têm filhos, nos aproximamos de novo. Dividimos o mesmo cotidiano, os mesmos assuntos, interesses semelhantes, algumas dicas.<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxCzH_dDC3cSanzxJPSUSaLoAbAR8Ahx29CTOaqZD5KoF9pmVVBxqO1OMiRBkMPWV6RUdcza7WKa3ueje4PKUAGcqLJcb8LuvXUXPBAEFtWlj7sVWlYh2bP5Ri9h23Nt7ggX19xuNr6e9/s1600/(02)%2BSpantinha%2B4.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDxCzH_dDC3cSanzxJPSUSaLoAbAR8Ahx29CTOaqZD5KoF9pmVVBxqO1OMiRBkMPWV6RUdcza7WKa3ueje4PKUAGcqLJcb8LuvXUXPBAEFtWlj7sVWlYh2bP5Ri9h23Nt7ggX19xuNr6e9/s1600/(02)%2BSpantinha%2B4.JPG" height="150" width="200" /></a><br />
Com aquelas que não têm, mas planejam, mantemos um relacionamento próximo, já que elas querem ter um bebê por perto. Elas se interessam pelos assuntos maternos monotemáticos e querem saber, mas continuam tendo suas vidas livres e independentes, seus horários, sua rotina, seus programas.<br />
<br />
Já as amigas que não têm filho e nem planejam ter costumam ser solidárias, afinal são amigas, mas não costumam entender como a vida muda quando viramos mães. E a vida muda tanto que achei melhor escrever um post só sobre isso, sobre a mulher e maternidade, as mudanças que vivemos no nosso cotidiano, na nossa vida, nos nossos costumes, no nosso modo de pensar, E não é voluntário, a gente não planeja mudar nada disso, acontece. É natural, vem vindo, e, de repente, viramos pessoas diferentes! E melhores! (Pelo menos eu acho, né?!)<br />
<br />
<br />Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-66338851553474600182014-11-04T07:56:00.000-08:002014-11-04T07:56:00.816-08:00Três porquinhos e o lobo mau - DIYLá em casa, a história dos três porquinhos e o lobo mau é um sucesso garantido. Marina adora se esconder atrás das almofadas, enquanto eu assopro como o lobo para derrubar tudo. Temos até um fantoche dos porquinhos, e brincamos de contar a história no teatrinho de fantoche. Mas, não satisfeita, resolvi que ia fazer os personagens em casa, criar com as próprias mãos, sejam elas talentosas ou não.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3W1fhPfFn3c5pX1Bx8WDUdCeBTzjS6mw86QUb_p4bXM2_r_lRs2B6rRZu1g38x7takTUGiY-J_R0198TiamNZ19tkfmEXnMUTq_RzDPfZM9q8Qt8arRC0B7Lc1hJkaPPh27r4EpUgpUI/s1600/foto+(15).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha3W1fhPfFn3c5pX1Bx8WDUdCeBTzjS6mw86QUb_p4bXM2_r_lRs2B6rRZu1g38x7takTUGiY-J_R0198TiamNZ19tkfmEXnMUTq_RzDPfZM9q8Qt8arRC0B7Lc1hJkaPPh27r4EpUgpUI/s1600/foto+(15).JPG" height="320" width="240" /></a>Para embarcar nessa nova empreitada DIY, mergulhei na internet. Vi vários modos diferentes de fazer, com diferentes materiais e níveis de dificuldade. Escolhi um com coisas que eu tinha em casa e/ou fácil acesso. Os porquinhos e o lobo eram feitos de rolo de papel higiênico e decorados com papéis coloridos.<br />
<br />
Numa papelaria comum, comprei um papel rosa claro e um rosa mais escuro. Acho que era tipo papel de presente. Só que não tinha um marrom. Então, para o marrom, comprei um papel bem mais fino, quase papel de seda. Fiquei até com medo se ia funcionar, mas funcionou. Também fizemos as casinhas de palha, madeira e tijolo. A de palha foi feita com um contact decorado numa textura que lembra a palha (de longe, mas lembra). A de madeira foi feita de palito de picolé (que também comprei na papelaria). E a de tijolo ficou só na cartolina mesmo, e eu desenhei os tijolos tosquinhos.<br />
<br />
Fui fazendo no feeling, usando a foto que tinha encontrado na internet como modelo. E o resultado ficou bem caseiro, e bem gracinha.<br />
<br />Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-67406523072304450562014-10-31T07:41:00.000-07:002014-10-31T07:41:00.403-07:00O desfralde - Parte 3Dois meses depois do início do nosso processo de desfralde, finalmente posso chegar a uma conclusão, sem medo de acabar sofrendo uma reviravolta. Desde o início, tudo foi incrivelmente fácil e simples. Nunca imaginei que poderia ter assim. Já tinha lido vários blogs de mães desesperadas, que passaram dias correndo atrás de criança com pano de chão, secando xixi e catando cocô. Estava preparada para o pior, mas eu só limpei um xixi!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimdX2REDefYg3s-92ePHnjCzmnttntZ90cei_kUy7qYaZQ-A3o-c7EaQWgP-VDA8L4WdqKx4NyKbWIA-r-M5fWrE5uuqERAp3Y0pLZqpQbj0E2ZczYaV_22hSn4KhlpP70e-KwqE_uJyuO/s1600/foto+(14).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimdX2REDefYg3s-92ePHnjCzmnttntZ90cei_kUy7qYaZQ-A3o-c7EaQWgP-VDA8L4WdqKx4NyKbWIA-r-M5fWrE5uuqERAp3Y0pLZqpQbj0E2ZczYaV_22hSn4KhlpP70e-KwqE_uJyuO/s1600/foto+(14).JPG" height="320" width="240" /></a></div>
Estou totalmente ciente de que tive sorte, de que a minha filha estava super pronta, de que ela aprendeu muito rápido e de que eu também já estava mental e psicologicamente preparada para enfrentar essa nova fase. Foi uma conjunção de fatores que levou ao nosso sucesso! Já tínhamos o penico e o adaptador há bastante tempo, a Marina já tinha usado algumas vezes, às vezes ela me acompanhava ao banheiro, o que também ajudou a familiarizá-la com o processo. Ela nunca mostrou aversão ao vaso, nem ao cocô, como acontece com algumas crianças. Nunca viu o penico como um brinquedo, nem nunca foi apresentada a ele assim. Lemos livrinhos sobre o desfralde (<a href="http://www.americanas.com.br/produto/7349954/livro-hora-do-penico-para-meninas" target="_blank">Hora do Penico para meninas</a> e <a href="http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=41057" target="_blank">O xixi da Lulu</a>). Comprar as calcinhas foi a maior alegria, e fomos várias vezes. Cada vez comprávamos um pouco. Então, levou uns 15 dias só para comprar calcinha. E no meio de tudo isso, a hora chegou com calma e sem afobamento!<br />
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Na creche, desde o primeiro dia, o cochilo já foi sem fralda. Tudo bem que foi esquecimento meu, mas não colocaram... Aí, perguntei se precisava mandar e disseram que não. E ela só fez xixi dormindo uma vez! E na calcinha também foram bem poucas, dá para contar nos dedos. Já aprendeu a controlar totalmente o xixi. Consegue segurar numa boa. Quando ela pede para fazer xixi, a minha tendência é correr para o banheiro. Mas ela ainda para no meio do caminho, pega o brinquedo, acende a luz, tira o sapato. Eu ficava meio nervosa, tentando apressá-la, mas já percebi que ela consegue se segurar.<br />
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De manhã, eu acordo e corro para o banheiro. Ela não. Brinca, enrola, toma café, tudo isso sem tirar a fralda (que acorda sequinha!!!). Da mesma forma que não quer tirar o pijama, resiste um pouco a tirar a fralda, mas eu sempre insisto, explicando a importância de fazer xixi assim que acordamos.<br />
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O cocô é o calcanhar de aquiles. A Marina ainda não sente a vontade vindo, só quando ela já chegou. Então, quando ela diz que quer fazer cocô, tem que correr para o banheiro. Várias vezes, suja um pouco a calcinha. Mas a gente troca e segue em frente. Eu explico que é importante ela sentir quando a vontade está vindo e avisar, mas cada coisa ao seu tempo. Estava com medo de como seria isso na África...<br />
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Por fim, chegamos ao desfralde noturno. Meu pediatra disse que, após o desfralde diurno, é legal esperar uns três meses, mesmo com a fralda acordando seca às vezes, para a criança se sentir bem segura. Só que lá em casa a fralda acorda seca todo dia! Então, resolvi que, após voltar da África, faríamos o desfralde noturno. Portanto, é hora de começar a nos preparar para esse momento!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-84926604172435162902014-10-28T07:12:00.000-07:002014-10-28T07:12:00.047-07:00Fofurices<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDwayYn-72NUreFMXFA7SROES5QdT4tgbytHN9xw1Voi4xZiVpqgwowqU6I2pmUS9kCAolF5Ev4J6nDfIY9dSBVZC-No_Szz_NY-PNvTdE-1khzdWdphA1Ql26XInZdtD9-VS6EVYU6XlJ/s1600/foto+(13).JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDwayYn-72NUreFMXFA7SROES5QdT4tgbytHN9xw1Voi4xZiVpqgwowqU6I2pmUS9kCAolF5Ev4J6nDfIY9dSBVZC-No_Szz_NY-PNvTdE-1khzdWdphA1Ql26XInZdtD9-VS6EVYU6XlJ/s1600/foto+(13).JPG" height="240" width="320" /></a></div>
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Tenho uma péssima memória. O lado ruim é não lembrar das coisas. O lado bom é que tudo é novidade, ate aquilo que, teoricamente, eu já sabia.<br />
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Outro dia, me prometi anotar as fofurices da Marina, que agora, nessa fase super falante, crescem exponencialmente dia após dia. Antes de pegar o papel para anotar, eu já tinha esquecido...</div>
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Aí me deparei com mais uma dificuldade de anotar as fofurices. Para mim, tudo é de uma fofura sem fim! A cortina do quarto dela está abaixada, deixando só uma fresta aberta. Ela se abaixa toda, deita no chão para olhar lá para fora. E solta: "ih, tá de noite. Cadê a lua?" No outro dia, resolve ajudar a Renata a tirar a roupa do varal. Pega uma toalha e imita a Renata, tentando dobrar. "Papai, peguei sua toalha. Vou deixar aqui." E pega outra. "Essa aqui é da mamãe. Vou deixar do ladinho da sua." E quando ela diz: "mamãe, quero você. Me dá a mão." É demais pro meu coração!</div>
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No meio de tanta fofura, também tem aquelas horas em que eu seguro o riso e olho para quem está por perto, seja pelas doçuras que ela fala ou pelas macaquices que faz! Ontem, estávamos os três brincando na cama. Brinca de pular, rodar e cair! Numa dessas, ela vira um tapa na cara do Dani, no meio de uma brincadeira. A gente para tudo, diz que não pode, e que ela tem que pedir desculpas e dar beijinho. Aí o Dani deu um tapinha muuuito de levinho na mão dela, daqueles de bobeira mesmo, só remarcando que não pode fazer aquilo. E não é que ela começou a chorar, a se esgoelar e virou para o Dani e disse: "papai, você me bateu!". Juro que não consegui nem intervir tamanha era a vontade expolir em riso!!!</div>
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Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-91614739315315869632014-10-24T06:56:00.000-07:002014-10-24T06:56:00.105-07:00DiminutivinhoA gente percebe que está falando muito no diminutivo para a criança quando ela também começa a falar tudo no diminutivo. O mais legal é ver que a criança aprende, inclusive, a usar o diminutivo na ocasião adequada, fazendo charminho.<br />
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Tem umas duas semanas, a Marina cismou de falar tudo no diminutivo. Passou uns dois ou três dias assim e parou, de repente, do nada. Não sei por que começou a falar assim, e muito menos por que parou.<br />
<br />
Embora fosse uma fofura ver ela falando no diminutivo, fazendo charminho, era bem estranho. Pode parecer ambíguo dizer isso, já que o diminutivo é uma coisa bem infantil, mas parecia uma adulta falando, tentando manipular o discurso com a forma de falar.<br />
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- Mamãe, cadê meu papaizinho?<br />
- Quero ver uma Peppinha.<br />
- Me dá a minha pepézinha (chupetinha).<br />
- Tô com um dodóizinho.<br />
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Claro essas frases vinham carregadas de muito denguinho, charminho e gracinha!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-32415148081896015192014-10-21T06:49:00.000-07:002014-10-21T06:49:00.474-07:00Viajando com criança - parte 2: como fazer a mala?Acho que fazer a mala é a parte mais difícil de viajar com criança. Exige muito planejamento, muita lista, muita organização para não esquecer nada e não comprometer a viagem depois. E as listas e as necessidades vão mudando com o passar do tempo.<br />
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Na primeira viagem que fizemos, quando a Marina tinha 6 meses, levei metade da minha casa! Tinha roupa, paninhos, fraldas, berço de camping, carrinho, todo o material para preparar comida e mamadeira, brinquedos, e mais um tantão de coisa. Uma vez, vi no programa "<a href="http://gnt.globo.com/programas/santa-ajuda/" target="_blank">Santa Ajuda</a>", do GNT, uma dica bem legal para arrumar malas de crianças. A ideia é ter bolsas diferentes para cada categoria: uma para itens de comida, uma para brinquedos e outra para roupas. Embora dê bastante volume e muita coisa para carregar, achei mais prático para arrumar e achar as coisas.<br />
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Outra dica que já vi nos <a href="http://www.justrealmoms.com.br/" target="_blank">blogs da vida</a>, foi, em vez de levar um pacotão de fralda, que ocupa o maior espaço, deixar para comprar no local de destino. Confesso que não curti muito essa dica e nunca fiz isso. Imagina só: você está indo viajar, chega cansada, tem que desfazer a mala, arrumar um pouco o quarto. Mas aí tem que sair correndo para comprar fralda! E se não tiver a sua marca? Além do mais, o legal de fazer o maior volume é que, na hora de arrumar a mala na volta, vai ter o maior espação sobrando!<br />
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De lá para cá, a quantidade de coisas que eu levo para viagens com a Marina diminuiu consideravelmente. Hoje, não levo quase nada de comida, nem mamadeira, nem itens de preparo. Agora, para a África, trouxe só uns biscoitinhos e uns suquinhos para ter, por segurança. Os brinquedos também já são bem menos, afinal o iPad quase não ocupa espaço, né?! ;-)<br />
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O meu único problema continuam sendo as roupas. Não sou freak de ter que estar sempre com roupa limpinha e tal. Se sujou no almoço, o mais provável é que a Marina fique com aquela roupa até o fim do dia, na hora de tomar banho e botar o pijama. Mas, mesmo assim, acabo levando muita roupa, mais de uma muda por dia. Além disso, para Buenos e para a África, tive uma dúvida cruel: o clima! Não sabia qual era o nível de frio que íamos passar, se poderia esquentar no meio do dia e esfriar horrores de noite. Resumo: mais quantidade ainda de roupa! Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-19343484971042040432014-10-17T06:04:00.000-07:002014-10-17T06:04:00.743-07:00Viajando com criança - parte 1: como se planejar?Até hoje, com 2 anos e 4 meses, já fizemos várias viagens com a Marina. Na hora de começar a planejar, é muito importante avaliar a idade da criança e os atrativos do local. Embora a idade deva ser adequada ao destino, eu acredito que todo destino reserva passeios interessantes e descobertas novas para as crianças, independente da idade.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZc9BezXiv8zdIg8PxnsyjQfSvnfP_OSUrXrcOudhvkFY_J_RFrfLbHzSA_orYQDmo9cA5L-I5-xUe_Rp7EPhj_xoeHirzp3D-u6gTkp_9jvJncbozSjvTSFTB4GpHtYRIRNfF_cmkiI4w/s1600/No+mar+com+papai+(13).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZc9BezXiv8zdIg8PxnsyjQfSvnfP_OSUrXrcOudhvkFY_J_RFrfLbHzSA_orYQDmo9cA5L-I5-xUe_Rp7EPhj_xoeHirzp3D-u6gTkp_9jvJncbozSjvTSFTB4GpHtYRIRNfF_cmkiI4w/s1600/No+mar+com+papai+(13).JPG" height="150" width="200" /></a></div>
A primeira vez em que viajamos, a Marina tinha 6 meses e fomos passar o Reveillon em Angra. Ela já sentava e já estava liberada para ir à praia e à piscina. De qualquer maneira, os horários adequados para uma criança se expor ao sol são bem diferentes da liberdade que o adulto tem. Então, precisávamos nos revezar bastante para poder respeitar os horários dela. Além disso, como ficamos numa casa alugada, tínhamos toda o conforto de cozinha, fundamental para um bebê que só come as próprias comidas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmTiP0EY9Tk9VZKSbn4oLQAatRT5rvA6kN93zKlKOAW9Kp_oiZiy40OeSbrM5h0SKe15yoy8V8xddwFM0E1V418f3tfZv7ydgIA6j-HAVDS5VbcYUDmH7uTIQOLZUqo43wbyglxH-DBPhn/s1600/77.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmTiP0EY9Tk9VZKSbn4oLQAatRT5rvA6kN93zKlKOAW9Kp_oiZiy40OeSbrM5h0SKe15yoy8V8xddwFM0E1V418f3tfZv7ydgIA6j-HAVDS5VbcYUDmH7uTIQOLZUqo43wbyglxH-DBPhn/s1600/77.JPG" height="200" width="150" /></a>Já com 1 ano e meio, passamos uma semana num resort na Bahia. Um ano depois da experiência anterior, a nossa liberdade com a Marina mais que tinha duplicado. Ela nos acompanhava em praticamente tudo numa boa. Também já comia a nossa comida. Aí, foi ótimo ter um buffet com várias opções à disposição. Ela podia até escolher o que queria. Como estávamos dormindo os três juntos, no mesmo quarto, não podíamos colocar a Marina para dormir, sair do quarto e ir curtir um pouco o hotel. Então, acabou que ela dormia um pouco mais tarde que o normal, e nós, um pouco mais cedo.<br />
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(Nesse meio tempo, também fomos a Búzios quando a Marina estava começando a andar. Era inverno e o sol estava uma delícia. Ela já comia coisas nossas, mas a base principal ainda era a comidinha dela. Então, fiz em casa e levei congelada. E em janeiro, também fomos com a minha avó para um hotel em Angra, num esquema bem parecido com o da Bahia.)<br />
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Uns meses depois, fizemos nossa primeira viagem internacional. Dessa vez, fomos só nós duas, para Buenos Aires. Antes de ir, pesquisei muito na internet sobre opções legais para criança numa cidade tão noturna, boêmia e gastronômica. E achei várias! Mas, como sempre acontece quando vou a Buenos Aires, acabo fazedo muito menos coisa do que tinha planejado. Também dormimos juntas, ela se adaptou aos meus horários muito mais que eu aos dela. Os passeios foram muito agradáveis para as duas. Resultado mais que positivo e já estou planejando a próxima para o ano que vem!<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjis4xcdFxhUevONBPJ0ORdZHvYT7_GwvMtht9Y26PcLFGefMu2yRRNCmjBhROMu9V-pzIuNsNLgbDBrxavHwBaQH7DRyNkkwDT1BZE6RnghnVvkOD9H5zfvmnNi-jNC5pl5-wqU9G0H6zG/s1600/Palermo+Soho+5.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjis4xcdFxhUevONBPJ0ORdZHvYT7_GwvMtht9Y26PcLFGefMu2yRRNCmjBhROMu9V-pzIuNsNLgbDBrxavHwBaQH7DRyNkkwDT1BZE6RnghnVvkOD9H5zfvmnNi-jNC5pl5-wqU9G0H6zG/s1600/Palermo+Soho+5.JPG" height="150" width="200" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYxN5nnUC6v0wn3RnQl1_deb9KzQu6RmjQueu_Dw3KwA1U9jV7BDQ77N566IKhTk8W6nZ4myvoXS6xXYI-j_pOUMuWRX5Vxme-upuo2pAa5xwvTWVNx5DpvVuiHps2VPi1Z67DYNK8fxxY/s1600/Jardin+Japon%C3%A9s+2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYxN5nnUC6v0wn3RnQl1_deb9KzQu6RmjQueu_Dw3KwA1U9jV7BDQ77N566IKhTk8W6nZ4myvoXS6xXYI-j_pOUMuWRX5Vxme-upuo2pAa5xwvTWVNx5DpvVuiHps2VPi1Z67DYNK8fxxY/s1600/Jardin+Japon%C3%A9s+2.JPG" height="150" width="200" /></a></div>
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Agora, estamos na África! A desculpa da viagem foi a festa de 60 anos de uma amiga da minha mãe (mais velha que ela, tá?!) Conseguimos todas as passagens com milhas e embarcamos nessa! Como é um lugar que não conhecemos, tivemos que conjugar bastante os interesses da família. Infelizmente, durante o planejamento da viagem, descobri que crianças menores de 6 anos não podem fazer sáfari. Na hora, fiquei super decepcionada, afinal estava criando uma mega expectativa na Marina de ver leão, girafa, etc. Mas resolvi procurar alternativas (y las hay!) para incluir a pequena e mostrar a maior variedade possível de bichos, lugares e novidades para ela. Na volta conto como foi!Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5437260404496709102.post-44774099002894970152014-10-14T07:19:00.000-07:002014-10-14T07:19:00.313-07:00Dormindo na camaEstava lendo um post sobre o processo de passagem do berço para a cama num blog e fui procurar o que eu tinha escrito sobre o assunto. Não achei... Além disso, já tem tempo que eu não atualizo a nossa rotina noturna.<br />
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Então vamos lá!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPsRb9S6Lx4Ca7PRHpACr9YrEn367FYX-0iWpwNAgcpfp6eviRGqWUTV4MSpEFZgNjoPvu0uhJJ2F5xi5pfDHdZf18qsUqguB1GFyh1-hEXtM3z82tCIaU3IGe1l8EytDTSYVF1PFcYlu/s1600/No+ber%C3%A7o+com+mam%C3%A3e+(1).JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWPsRb9S6Lx4Ca7PRHpACr9YrEn367FYX-0iWpwNAgcpfp6eviRGqWUTV4MSpEFZgNjoPvu0uhJJ2F5xi5pfDHdZf18qsUqguB1GFyh1-hEXtM3z82tCIaU3IGe1l8EytDTSYVF1PFcYlu/s1600/No+ber%C3%A7o+com+mam%C3%A3e+(1).JPG" height="240" width="320" /></a>Já fazia um tempo que a Marina dormia num berço dobrável. Não é daqueles de camping, não. Tinha colchão, mas a medida é menor que a de um berço padrão. Então, eu já estava querendo passá-la para a cama. Mergulhei no pinterest e encontrei uma cama linda. Dani mandou fazer e ficou linda!<br />
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Aí, em abril, quando ela tinha 1 ano e 10 meses, trocamos o berço pela cama. Avisamos antes que a Marina ia ganhar uma cama linda, com lugar para colocar livrinhos e tal. Saímos para comprar um colchão novo. E, no dia da mudança, ela "ajudou" a desembalar a cama e levá-la para o quarto. Transição sem sofrimento! Confesso que já nem lembro mais direito. Ela curtiu! Às vezes, me confundo e falo em berço. Ela me corrige rapidinho: berço não, mamãe!</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3K-ZC-3cBfCVKxrLGj8rqfgMkAtZxg6cxrqojIkQpDcb92XUG2F7q59uisyix8heFcUgy28wS068FbtuYFcObGYS2X-GkJxu3_pxiu-0QvCu5OIbVjWObBXfSXvQvjkPdCyHSGQp_kWa/s1600/(04)%2BCama%2Bnova%2B1.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH3K-ZC-3cBfCVKxrLGj8rqfgMkAtZxg6cxrqojIkQpDcb92XUG2F7q59uisyix8heFcUgy28wS068FbtuYFcObGYS2X-GkJxu3_pxiu-0QvCu5OIbVjWObBXfSXvQvjkPdCyHSGQp_kWa/s1600/(04)%2BCama%2Bnova%2B1.JPG" height="240" width="320" /></a></div>
Como o quarto dela é pequeno, optamos por fazer uma mini cama. Sei que é uma questão controversa, muita gente não quer gastar esse dinheiro a toa, mas eu gostei bastante. Acho importante que, ao sair do berço, a criança conquiste autonomia de ir e vir da sua cama, que possa subir e descer sem ajuda e sem problema. Com uma cama de solteiro padrão isso não seria possível, pelo menos não nesse início (só se fosse aquela de cama debaixo da cama de solteiro). O único ponto bem negativo para mim é que, como muitas vezes deito na cama com ela, acaba ficando bem pequeno para mim...</div>
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Então vou contar como está a nossa rotina noturna. Quando chega a hora de dormir, às vezes a Marina até pede para ir para a cama. Quando não pede, costuma ir sem relutar. Isso acontece entre 8:30 e 9:00. Ela deita na cama e eu sento no chão, do lado dela. Às vezes, lemos um livro. Depois, canto <a href="https://www.youtube.com/watch?v=DEHJLd8QRz8" target="_blank">uma música</a>, sempre a mesma, ela que pede. Quando termino de cantar, dou um beijo de boa noite, ela pede para eu ficar um pouco. Eu fico. Ela dorme. As vezes leva 3 minutos, as vezes leva 13, as vezes eu nem sei, porque durmo junto! De vez em quando (talvez 1 vez por semana), ela ainda acorda no meio da noite. Às vezes vem para a nossa cama, outras quer voltar para a dela, outras ainda nem levanta. Eu vou lá, boto a mãozinha, acalento, ajudo com a chupeta e ela volta a dormir. De manhã, às 7:00, ela acorda me chamando. "Mamãe, vem aqui!" Adoro isso!</div>
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Outro dia, falando com o Dani, decidi que estava na hora de conversar com a Marina e dizer que ela precisa voltar a dormir sozinha. Conversei e melhorou. Quando termino de cantar, ainda fico um pouco com ela, mas tem sido mais rápido.<br />
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Aí, semana que vem vamos viajar e vai bagunçar tudo de novo! Ufa!<br />
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Lulu Achéhttp://www.blogger.com/profile/04992494975124228589noreply@blogger.com3