Enfim, eis que chegou o momento. Entre uma planilha e outra, uma descansadinha, uma vontade louca e incontrolável de escrever. Mil assuntos da Marina que eu quero abordar, mil e uma mudanças de rotina e comportamento, evoluções, mas, nesse momento, é a minha barriga que não para de mexer um segundo. E as sensações mudam tanto... Horas são chutes fortes, outras só uns soquinhos. Também tem aqueles movimentos mais longos, como um cotovelo que se arrasta pela barriga no meio de uma virada. E tem as borboletas! Sim, borboletas constantes voando aqui dentro, fazendo companhia para o Paco, batendo as asas uma hora de um lado, outra de outro. Uma verdadeira festa.
Não lembro se a outra gravidez também foi assim, se sentia tanta bagunça. A julgar pelos posts, parece que sim. Mas a julgar pela minha memória, pelas recordações que eu guardo, o Paco mexe muito, mas muito mais. Tanto que as vezes dá vontade de pedir para ele ficar quietinho, tadinho! Ele só não mexe tanto quando alguém coloca a mão na barriga, quer dizer, alguém fora a irmã.
Agora, sobre a Marina em si, claro que o colo diminuiu, mas não acabou. Não ando mais longas distâncias com ela no colo, mas sempre que ela dorme no carro, por exemplo, (bênção mór), subo com ela dormindo. Às vezes ela senta quase em cima da barriga, dá chutes de noite quando vem para a nossa cama. Enfim, aquele cuidado da primeira gravidez de que grávida não pega peso, de mil cuidados com a barriga e afins é desmistificado agora, quando a gente vai fazendo como dá, pegando os 12 quilos do jeito que dá, levando umas pancadinhas ocasionais.
E sobre o Paco em si, tudo anda perfeito, com menos consultas a obstetra do que manda o figurino, mas seguindo todos os exames a risca, e com resultado ótimos! Na próxima consulta, já vislumbro a possibilidade de ela me dizer, de novo, que estou com dilatação. Sei lá, né?! Tudo novo? Ou com alguma coisa em comum?