terça-feira, 28 de junho de 2016

4 anos!

Bem-vindos, quatro anos!

Os quatro anos poderiam durar por mais quatro! Que delícia de fase! Que momento mais gostoso! Que criança mais adulta e menos bebê, mais engraçada e espirituosa, esperta e observadora, que absorve absolutamente tudo que acontece ao redor, desde expressões cotidianas até reações explosivas.

De vez em quando, ainda surge um ou outro rompante, ainda temos uns poucos episódios em que as emoções saem do controle. Passou a fase da menina que fazia chilique todo dia de manhã na hora de se vestir, que criava um escarcéu diário e me fazia sair de casa irritada todo santo dia. Depois de um episódio máster, muito intenso, durante uma viagem, que ficou gravado na memória, o comportamento mudou, ela mudou, cresceu, amadureceu. E aí começou a aparecer a menina de quatro anos, que perdeu os traços de bebê, o rosto arredondado, a falta de coordenação.

Hoje, ela já desenha pessoa com cabeça, corpo, braços e pernas. Tem até cabelo, olhos, nariz e boca! Canta altas músicas em inglês, e está cada dia mais independente. Quer fazer tudo sozinha, desde se vestir até servir seu prato. Só continua pedindo ajuda para comer em casa...

Agarra o irmão, beija, abraça e aperta até o pequeno reclamar. Chama ele de filho, cuida e fica nervosa quando ele está em uma situação de perigo. É carinho puro!

E agora umas historinhas fofas e engraçadinhas:

Marina soltou um pum bem alto. Riu e disse:
- Esse pum veio até a piti (como se refere à perereca).

*****

No mesmo dia, logo em seguida, encontramos o Alexandre, marido da Rapha. Marina deu um tchau para ele e perguntou:
- Cadê a tia Rapha? - E pouco depois, completou: - Meu pumzão foi tão alto que até o Alexandre deve ter escutado.

*****

Marina estava no carro, viu um carro verde pequeno e disse:

- Mamãe, olha o carro da tia Carol (professora do balé). É aquele ali, verdinho, bem pequeninho e meio velhinho. 

*****

Estávamos jogando um jogo e o pai fez alguma brincadeira, errando algo no jogo. E ela dispara:
- Pô, pai, deixa disso! 

quinta-feira, 31 de março de 2016

The end!

Julho 2015
Depois de 3 anos, 9 meses e 6 dias, finalmente chegou o dia pelo qual tanto ansiei, e tanto temi. A Marina parou de usar chupeta!!! Palmas para ela!

No fim do ano passado, tínhamos falado em dar a chupeta para o Papai Noel, mas eu arreguei. Pensei melhor, estaríamos de férias todo o mês de janeiro e parte de fevereiro, e eu sozinha com os dois, sem poder apelar para a milagrosa chupeta. No way! Eu não estava pronta.

Antes disso, já há bastante tempo, talvez um ano (será que tanto???), a Marina só usa a chupeta para dormir. Quando acorda, coloca numa bolsinha, que fica na cama. Nos fins de semana, às vezes levava mais tempo para guardar a chupeta na bolsinha, ficava enrolando com ela na boca, e outras vezes voltava para buscá-la quando dava ruim ainda cedo. Fomos levando assim, só para dormir com escapadas pontuais, relevando, negociando.

Até que, esse ano, bem no início, ela me disse que não estava mais usando a chupeta para dormir no colégio. Confirmei com a professora. No segundo dia em que ela não usou a chupeta, já tirei da mochila e não mandei mais. E a vida seguiu normalmente. Nos fins de semana, às vezes cochilava sem, outras com.

Desde então, eu já vinha falando que daqui a pouco ela ia parar de chupar chupeta de noite também. Mas sempre encontrava muita resistência, a resposta dela era sempre não. Se concordava, era muito de leve... Por duas vezes, ela me disse até que a auxiliar da turma disse que, em casa, podia. Tava enfraquecendo meu discurso. Mas eu continuava insistindo, de leve, porém com constância e consistência.

Meu sonho era que, um belo dia, a Marina me dissesse que não precisava mais usar chupeta, que tinha crescido e ia dar para os bebês. Mas isso nunca aconteceu, pelo menos não desse jeito.

Há duas noites atrás, o Daniel estava viajando a trabalho. Fui colocar os dois para dormir juntos, como sempre. Paco já estava louco querendo mamar. A Marina deitou na cama, abriu a bolsinha e nada da chupeta... Nessa hora, eu disse que ela ia dormir sem chupeta. Ele mamou, eu li a história e ela ficou lá reclamandinho que queria a chupeta. Então, eu disse que ia colocar o pequeno para dormir e ela dormiria comigo, na minha cama, sem chupeta.

E assim foi. Ela me acompanhou durante o meu jantar e enquanto eu arrumava as mochilas. Vimos um desenho e comemos até um pedaço do ovo de páscoa (grande erro, porque ela ficou elétrica). Mesmo assim, depois apaguei as luzes e deitamos. Ela ainda estava bem agitada, pediu a chupeta algumas vezes, sem choro. Não demorou muito e eu dormi, então acredito que ela também...

De manhã, ela acordou bem cedo, às seis, choramingando, pedindo a chupeta. E continuou assim por 15 minutos, no relógio. Durante esse tempo, o choro oscilou entre leve, intenso e sofrido. Aí ela começou a pedir pela Naná. Depois de perguntar por ela algumas vezes, finalmente disse que a Naná precisava encontrar a chupetinha dela. Finalmente, passou e ela ainda brincou de tinta! Sim, de manhã!

Mais uma noite e mais um sucesso! Hoje, fiquei do lado dela até ela adormecer. Na verdade, era exatamente isso que eu fazia antes de reeducar o sono da Marina e conseguir sair do quarto com ela acordada. Ela acordou cedo de novo, dessa vez às 5h30. Veio para a minha cama, pediu a chupeta, falou umas coisas meio sem nexo, disse que nunca queria ficar longe de mim, deitou e dormiu até às 7h.

Ainda não considero o processo 100% consolidado, mas foi bem mais fácil do que eu imaginava. Também não vejo possibilidade de haver recaída. Se já aguentei 15 minutos de choro, não vou entregar a chupeta e ter que passar por isso de novo. Acho que ainda faltam mais algumas noites de chamego, de mais carinho e atenção redobrada. Depois disso, é só curtir a vida sem chupeta e jogar tudo fora. Sim, elas ainda estão lá em casa (menos a que perdeu de verdade!). Mas não conto onde nem sob tortura!

Tô cheia de orgulho!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O olhar infantil

Hoje em dia, sinto que o negativismo domina a sociedade. Quando vemos algo de errado, reclamamos. Quando vemos de novo, reclamamos de novo. Aí, quando não vemos mais o que havia de errado, não reclamamos. E nem vemos que o problema foi solucionado. Vivemos num ciclo de fumacinha negra que não permite ver os raios do sol! Nunca vemos o lado bom das coisas, simplesmente deixamos de ver o lado ruim.
Ficou meio confuso, né?

Ilustro com uma história:
Cortaram uma árvore na minha rua, arrancaram até a raiz. E a calçada ficou destroçada. Sobrou só um pedacinho para os pedestres passarem. O resto era o buracão deixado pela equipe que removeu a árvore. Sempre que passávamos por ali, Marina comentava: "está estragado!" "Ainda está estragado!" "Continua estragado." "Poxa, mamãe, ninguém conserta isso."
Até que ontem, uns dois meses depois, passamos por ali e ela disse: "olha, mamãe, tá consertado! Tem uma árvore magrinha no lugar!". 

Na hora, expliquei por que a árvore ainda é magrinha, porque tinha um pedaço de madeira segurando ela, vimos o cimento novo na calçada, essas coisas. Mas, logo depois, fiquei muito, muito feliz por ela ter percebido que o buraco tinha sido consertado e virado uma árvore de novo. Sem ela, confesso que não sei se eu teria percebido. 

O olhar infantil é puro. O olhar infantil vê o que tem de bom no mundo, enxerga o lado positivo das coisas. Vê as árvores, e não os buracos. Queria eu aprender mais com ela!


 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

8 meses e 8 dias

Faz quase 11 meses que não apareço por aqui. Nesse meio tempo, muita coisa aconteceu, muita mesmo. Eu ainda estava grávida, o Paco nasceu, a Marina ganhou um irmão, a família cresceu. As dinâmicas mudaram, as relações também, o trabalho aumentou e o chamego matinal ganhou mais um integrante. O bebê já dorme a noite toda, come de tudo, manda beijinho, vai ao colégio. Mas, agora, não é de nada disso que quero falar. Aos poucos vou atualizando os assuntos...

Hoje meu filho faz oito meses e oito dias, dia 16 de fevereiro de 2016. E hoje nos despedimos da amamentação.

Com a Marina, tive breves momentos bons. Com pouco mais de dois meses, comecei a complementar as mamadas através do mamatutti. Com três meses, deixamos o peito de lado e ficamos só com a fórmula, na mamadeira. Foi um desmame bem precoce, bem mais do que eu gostaria. Hoje, olhando a situação do alto da minha maturidade materna (menos, né?), acho que isso aconteceu por um misto de motivos: nervosismo e estresse de mãe de primeira viagem, má orientação (embora na época eu achasse que não), insegurança gerada pelo uso da bomba, e talvez por a Marina sugar menos, sei lá!

O que eu sei é que, mesmo depois de amamentar pouco um filho, nós somos capazes! Se quisermos e acreditarmos, somos capazes! Durante os primeiros dois meses, o Paco mamava só no peito, de três em três horas. No terceiro mês, começou a emendar a noite, pulando duas mamadas. Foi nessa época que a última mamada do dia (às 9h da noite) passou a ser fórmula, sem neuras, sem dramas. As últimas mamadas estavam sendo muito sofridas, uma verdadeira batalha. Então, optei por entrar com a mamadeira e manter a paz. Afinal, todas as outras cinco mamadas do dia eram no peito. E assim continuamos até os cinco meses, quando ele começou a tomar suco de laranja para soltar o intestino (antes era coisa de evacuar duas vezes por semana, uma agonia!). Aos poucos, ele foi crescendo e começou a substituir mamadas por refeições, até que só mamava às 6h da manhã, no peito, e às 9h da noite, que continuava sendo na mamadeira. Durante o carnaval, a mamada matinal começou a ficar mais sofrida também. Durava meros 5 ou 6 minutos (nos dois peitos) e o Paco ficava mexendo as pernas sem parar, inquieto, e me mordia também, nervoso. O cochilo que seguia começou a sofrer também. Ele demorava mais a engatar no sono, ficava agitado. Acabava dormindo e não reclamava até a hora do lanche, mas alguma coisa já não estava legal, né? Hoje, ainda tentei pela última vez. Não foi legal, então levantei, preparei uma mamadeira, ele tomou tudo e apagou na hora. Satisfeito. Pleno.

E, com isso, chegou ao fim um lindo capítulo da minha maternidade. Adorei amamentar, de verdade, até hoje! Não pirei com a bomba. Na verdade, nem tirei do armário e doei já deve ter quase três meses. Acho que isso foi ótimo para não minar a minha confiança em mim mesma. Além disso, teve uma amiga que foi fundamental nesse processo todo e me disse uma coisa que nunca vou esquecer! Eu ficava botando metas na amamentação, tipo "quero ir até os quatro meses, depois a gente vê se ainda dá certo". Até que ela me disse, bem categórica: "Luciana, já deu certo, você já está amamentando ele, não tem porque não conseguir, só se você não quiser".

Aquele "já deu certo" nunca me saiu da cabeça nesses oito meses, e nem vai sair. Toda a frustração que eu senti da primeira vez foi sublimada porque, dessa vez, já deu certo!

segunda-feira, 30 de março de 2015

7 meses and counting

Sete meses depois, volto aqui... Quanta coisa acontecendo, quanta novidade, quanta vontade de sentar, escrever e organizar meus pensamentos. Botar tudo "no papel" ajuda tanto, é tão bom, mas o tempo está tão escasso, tão pouco... Quer dizer, tempo até tenho, mas aí sempre tenho outra coisa para fazer, outra pendência para riscar da listinha.

Enfim, eis que chegou o momento. Entre uma planilha e outra, uma descansadinha, uma vontade louca e incontrolável de escrever. Mil assuntos da Marina que eu  quero abordar, mil e uma mudanças de rotina e comportamento, evoluções, mas, nesse momento, é a minha barriga que não para de mexer um segundo. E as sensações mudam tanto... Horas são chutes fortes, outras só uns soquinhos. Também tem aqueles movimentos mais longos, como um cotovelo que se arrasta pela barriga no meio de uma virada. E tem as borboletas! Sim, borboletas constantes voando aqui dentro, fazendo companhia para o Paco, batendo as asas uma hora de um lado, outra de outro. Uma verdadeira festa.

Não lembro se a outra gravidez também foi assim, se sentia tanta bagunça. A julgar pelos posts, parece que sim. Mas a julgar pela minha memória, pelas recordações que eu guardo, o Paco mexe muito, mas muito mais. Tanto que as vezes dá vontade de pedir para ele ficar quietinho, tadinho! Ele só não mexe tanto quando alguém coloca a mão na barriga, quer dizer, alguém fora a irmã.

Hoje, é impossível falar do Paco, falar da gravidez do Paco, sem falar da Marina. Como tudo é diferente quando acontece pela segunda vez... A gente acha que, como já temos experiência, como já vivemos isso uma vez, sabemos o que vai acontecer. Mas não sabemos. É realmente ser mãe de primeira viagem pela segunda vez (e olha que ainda faltam mais de dois meses para ele nascer. Acho que ainda vou repetir muito essa frase por aqui...). Mas é tão emocionante ver as reações da Marina à barriga. Até agora, ela está levando muito bem. Sei que haverá momentos e momentos, uns bons, outros nem tanto. Mas vamos enfrentando cada um a seu tempo e, por enquanto, o tempo anda ótimo lá em casa. Ela abraça a barriga, beija, faz carinho, brinca de pegar o pé do irmão, sente ele mexendo e diz, imitando o pai: "ai, to nervosa!" (Adaptado do "que nervoso!" que ele diz.) Diz que o Paco é seu melhor amigo, que ama ele e por aí vai.


Agora, sobre a Marina em si, claro que o colo diminuiu, mas não acabou. Não ando mais longas distâncias com ela no colo, mas sempre que ela dorme no carro, por exemplo, (bênção mór), subo com ela dormindo. Às vezes ela senta quase em cima da barriga, dá chutes de noite quando vem para a nossa cama. Enfim, aquele cuidado da primeira gravidez de que grávida não pega peso, de mil cuidados com a barriga e afins é desmistificado agora, quando a gente vai fazendo como dá, pegando os 12 quilos do jeito que dá, levando umas pancadinhas ocasionais.

E sobre o Paco em si, tudo anda perfeito, com menos consultas a obstetra do que manda o figurino, mas seguindo todos os exames a risca, e com resultado ótimos! Na próxima consulta, já vislumbro a possibilidade de ela me dizer, de novo, que estou com dilatação. Sei lá, né?! Tudo novo? Ou com alguma coisa em comum?

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

As férias

Antes de mais nada, feliz ano novo para todos! Que 2015 seja um ano recheado de realizações, conquistas, novidades, risadas e saúde. Passadas as festas de fim de ano, chegamos finalmente em 2015, janeiro, mês do meu aniversário, mês de férias, mês das férias da Marina!

Esse ano, ela não é mais do Berçário e passa para o Maternal 1. No colégio onde ela estuda, isso significa que o calendário curricular passa a seguir as datas do restante do colégio, e não mais o horário integral em tempo integral do Berçário. Isso leva a muitas adaptações, que vou comentando aos poucos, a medida que forem acontecendo e que eu for me virando com elas.

Atualmente, a primeira mudança que me afetou logo de cara foi a data de retorno às aulas. Tal qual crianças maiores, Marina volta às aulas em fevereiro, 04 de fevereiro, graças a Deus. Por sorte, e culpa do meu marido (obrigada, Dani!), tenho um esquema flexível no trabalho. Vou ter que me virar e revirar, vou trabalhar duas (ou três) vezes por semana. Veremos o que conseguimos em termos de disponibilidade no trabalho e em casa.

Em casa, teremos um mês inteirinho de férias, depois do recesso de fim de ano. E, para que eu pudesse organizar minha cabeça e meus dias, claro que preparei uma planilha linda! Em papel mesmo, escrita a mão, com um calendário dia a dia e um esboço do que faremos. Vamos passar a primeira semana em Itaipava e a última em Angra. Na segunda semana, o Dani opera e a Marina participará de uma colônia, apenas na parte da tarde, junto com uma amiga do colégio. Na terceira semana, farei uma maratona com as amigas no clube. Cada dia vamos levar uma! Aí, nos restam apenas dias 2 e 3 de fevereiro. Viram só? Tudo planilhado, tudo planejado!

Férias, lá vamos nós!

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Natal

Semana passada, uns dez dias antes do Natal de verdade, foi o almoço de Natal na casa da tia do Dani. Como acontece todo ano, alguém se veste de Papai Noel, aparece no telhado da cobertura, desce um saco enorme de presentes e se despede. Aí começa a abertura de presentes!

Até esse ano, Marina nunca tinha se ligado muito. Primeiro, tinha só 6 meses. Depois, 1 ano e meio e o tal do Papai Noel também passou meio batido. Mas esse ano... Ah, esse ano...

Eu sempre gostei de Natal, mas mais pelos presentes e pelo clima familiar do que pela mágica natalina e pela imagem do Papai Noel. Tanto que nunca nem tinha pensado sobre incentivar a crença no Papai Noel, escrever cartinha e tal. Até esse ano, né?!

Primeiro, assim que o Papai Noel apareceu, Marina estava desconfiada. Deu tchauzinho e ficou olhando lá para cima, mas com um olhar sério, bem desconfiado. Depois, quando começaram a abrir os presentes, logo trouxeram um embrulho enorme para ela. Ela me olhou e perguntou se era a boneca que fecha o olho. (Uns três dias antes, ela tinha começado a falar na tal da boneca que fecha o olho. E cismou com o assunto. Imagino eu que deva ter rolado um papo desse com as amigas do colégio.) Bem, eu sabia que era um boneca e disse que sim. Ela abriu o embrulho, com os olhos brilhando. A boneca não fechava o olho, mas ela nem se deu conta. Adorou! Aí, abrimos o segundo embrulho que apareceu. Massinha com purpurina e cortadores de flor e coração.
- Mamãe, pode abrir? Posso brincar?
Eu deixei, mas ela logo lembrou da boneca e do outro presente. Por fim, abrimos o terceiro embrulho. Aí o tempo começou a andar mais devagar. Era a boneca da Elsa, do Frozen. Marina não podia acreditar no que os olhos viam. De cara, me perguntou se podia dormir com ela. Fazia carinho e dava beijo na boneca, dizendo para ela:
- Você é minha amiga!
E não largou mais. Não mesmo. Voltando para casa, já quase dormindo no carro, Dani me pediu a chupeta, para dar para ela. Quando foi botar na boca dela, Marina disse:
- Não quero chupeta, papai. Quero dançar com a Elsa e com a mamãe quando chegar em casa. Você e o Olaf ficam vendo no sofá.
Não preciso nem falar que quase chorei, né?



E, neste momento, nasceu para mim a Magia do Natal, assim mesmo, com letra maiúscula. Foi a Magia que a Marina despertou em mim. E que venham muitos outros, que vou estar bem preparada!

Agora, imagina na Disney!