terça-feira, 30 de abril de 2013

Habemos serrinha!

Vamos começar do começo, e o começo nada mais é do que um pouco mais do mesmo. O mesmo de sempre...

Que o sono está ruim não é segredo para ninguém. O nosso e o dela. Cada noite é um novidade. Sempre tem alguma coisa diferente. Eu fico tentando encontrar um padrão nas acordadas, se é sempre no mesmo horário, se dura o mesmo tempo, se ela adormece da mesma forma, se ela dormiu no mesmo horário. Mas confesso que está difícil. Nunca é igual. Então, se a criança acorda cada dia de um jeito (um dia é chorando, no outro é gemendo, no outro é berrando), cada dia num horário (um dia é à meia-noite, no outro é às duas da manhã, no outro é às quatro), como diabos vou conseguir diagnosticar qual é o problema. Para piorar só mais um pouquinho, antes nós tínhamos uma super rotina, infalível. Agora, tudo foi por água abaixo.

A Marina, que dormia sempre, sempre às sete e meia da noite, de repente começou a ficar acordada, e ligadassa, até às nove. Foi assim por mais ou menos uma semana. Agora, tem dias em que chega sete e meia da noite e ela está caindo de sono. Vai entender...

Sei que agora vou começar a fazer uma coisa que eu nunca fiz. Vou anotar todo o passo a passo do dia da Marina. Como ela passa grande parte do dia na creche, vou ter que contar com a ajuda e cooperação deles. Na quinta vou conversar com a coordenadora e pedir para fazerem isso. Sei que tudo que foge à rotina da creche é recebido com certa desconfiança e pé atrás. Mas torço muito para que não me neguem isso. Torçam também!

Mas aí que, nesses dois últimos dias, o que já estava ruim piorou. Quem diria que era possível??? As acordadas se tornaram violentas, com direito a corpo se contorcendo e tudo. É tão, mas tão forte, tão dolorido, que não encontramos outra solução a não ser dor. Sim, ela deve estar sentindo alguma dor. Tentamos dar leite (sim, me rendi, e de braços abertos), tentamos dar água, tentamos deixar chorar (mas só um pouco), tentamos ninar, balançar, conversar, tentamos, tentamos, tentamos. Quem tiver alguma mandinga, remedinho caseiro, sugestão, pitaco, qualquer coisa, pode mandar bala. Tô topando qualquer parada!

E foi então que, hoje de manhã, o Dani me disse: "passa o dedo aqui" (sem sacanagem, por favor!). E eu passei. E ela estava ele, ou melhor, ela! Uma serrinha! Uma pontinha de dente despontando, cortando e rompendo aquela gengiva virgem. Deve ser isso! Só pode ser isso. TEM que ser isso!!!

E agora, na esperança de que seja mais uma fase, a fase do primeiro dente nascendo, enfrentamos mais um dia! E mais uma noite...  


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Ao vivo

Sexta-feira, 19 de abril, estou ao vivo, deitada na cama, depois de jantar e assistir um episódio de Law & Order SVU com o Dani, tudo isso enquanto a Marina dormia (desde 21h, depois do leitinho - devidamente aumentado de 180 para 210ml).

Agora, as 22h40, chegou a minha hora de dormir. Seria muito, mas muito bom se eu conseguisse dormir direto até as 4h da manhã.

Torçam por mim! Vou nessa!

domingo, 14 de abril de 2013

Shhh....



Saindo do tema doença, entramos no tema sono, o must have do momento. Must have mesmo, porque lá em casa tem sido um bem em escassez...

sábado, 13 de abril de 2013

Está respirando???

Quantas vezes você já ouviu allguma mãe dizendo que foi lá dar uma olhadinha no bebê, que dormia tranquilamente, no meio da noite, só para garantir que o bebê estava mesmo respirando?

Eu já ouvi milhares de vezes, de milhares de mães, inclusive da minha. E sempre pensava: engraçado, essa paranoia eu nunca tive. Até um dia, há não muito tempo atrás. Era de noite, a Marina dormiu relativamente rápido. E dormiu mesmo, sem aqueles resmungos ou sem se revirar e me deixar andando na ponta dos pés com medo de acordá-la.

Fui para a sala fazer as contas do mês aproveitar a minha noite. Uns dez ou quinze minutos depois, com tudo muito calmo e silencioso, me bateu aquela ansiedade. Será que o bebê está bem? Será que está respirando? Entrei no quarto, numa mistura siolenciosa de pé ante pé e o mais rápido que eu podia. Cheguei bem pertinho do berço e nem precisei colocar a mão debaixo do nariz, porque ela já deu uma remexida que me fez sair ainda mais rápido e mais silenciosamente do que eu havia entrado. 

sexta-feira, 12 de abril de 2013

A privação do sono

Não tem coisa pior para um pai do que ficar sem dormir. O cansaço do corpo domina a alma e prejudica todas as atividade diárias, estejam elas relacionadas à criança ou não. Eu fico sem apetite, não consigo comer, morro de sono no trabalho, fico desatenta no trânsito, fico sem paciência com a criança. Ou seja, fim dos mundos!

Desde o início, como já contei trocentos milhares de vezes, fiz questão de colocar a Marina numa rotina, como indica a Encantadora de Bebês. E foi ótimo. Ela nunca teve problema para dormir, então, o simples fato de estar inserida naquela rotina previsível já era suficiente. Nunca precisei, por exemplo, usar muito os outros métodos que a Encantadora sugere, como  o Pick Up Put Down (Pegar a Criança no Berço, acalmá-la no colo e colocá-la de volta no berço ainda acordada). E tem que fazer isso quantas vezes sejam necessárias, até a criança dormir. O método PU/PD também inclui um tempo de espera entre um colo e outro, mas, embora deixe a criança chorar um pouco, você a pega no colo para acalmá-la em intervalos pré-definidos.

Mas, se meu bebê dorme como uma pedra, para que estou aqui a falar sobre isso? Pois é, dormia... Já me disseram algumas vezes que é quando tudo está dando certo que tudo muda! E não é que é verdade mesmo? Quando você finalmente entra nos eixos e consegue organizar a sua vida daquela maneira, tudo muda e você precisa reorganizar tudo... aiaiai...

Antes, a Marina dava uma leve acordada. Era um choro bobo que uma simples chupeta resolvia na hora. Agora, o choro evoluiu. A chupeta não basta. Muitas vezes ela chora, inclusive, com a chupeta na boca. Tem que pegar no colo e ninar. Aí, tento colocar de volta no berço. E ela chora. E eu pego e nino. E tento devolver para o berço e ela chora e... Querem que eu continue? Tem noites em que estou ótima, em que encaro isso numa boa, cheia de paciência e, mais importante ainda, cheia de amor. Mas tem outras em que não me aguento, seja de sono, de cansaço físico, de cansaço emocional, de saco cheio, de impaciência. E é para isso que existe o pai, bendito pai! (Impressionante como nos completamos! Quando eu estou cansada, o Dani está ótimo, quando o Dani está um caco, eu encaro na boa.)

Mas é essa imprevisibilidade, esse mistério constante que ronda as nossas noites que me mata. Realmente não sei lidar bem com situações que eu não controlo e aí é batata, choro, choro muito! E me vejo com um bebê de nove meses no colo, como se fossem aqueles primeiros três meses desesperadores. Sou totalmente dominada por esse desequilibrio emocional dos pais que não dormem e acho que isso vai durar para sempre, que a Marina nunca mais vai conseguir dormir direito, nem eu, nem o Dani. E choro de soluçar, e olho para a aquela família maravilhosa e vejo meu marido dizer: "a  gente ama você! Não somos nada sem você!" E choro mais ainda, um pouco ainda pelo desespero, e muito porque sei que tenho muita sorte de tê-los do meu lado! Então passa.

Ela continua não dormindo bem, mas o momento de desespero passou. Agora, é esperar a otite passar e atacar o problema de frente. Depois conto o final da história (feliz, espero!)

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O pediatra

Ainda no tema médicos e doenças, há dois meses atrás, trocamos de pediatra. A história toda foi assim:

No parto, quem acompanhou com o médico indicado pela minha obstetra. Na verdade, era para ter sido o pai dele, mas o pai estava viajando, então foi o moleque, quer dizer menino, quer dizer filho... Preciso falar mais? O garoto me passava zero confiança, era caro à beça, na Barra e pronto, não! Fomos nele na consulta aos 15 dias e com um mês. Depois disso, partimos para outra.

Sobre a segunda, médica do plano, falei brevemente aqui. Nunca morri de amores, mas também não odiava. Até o dia em que ela não atendeu uma ligação minha. Não sei se foi azar (ou sorte), mas tenho uma amiga que também leva o filho nela e nunca teve esse problema. Enfim, depois disso, fiz uma ampla consulta com várias mães (umas 12) e todas, exceto duas, levavam os filhos em médicos particulares. Aí, diante da minha insatisfação com a segunda médica, partimos em busca do terceiro.

Minha mãe sempre morreu de amores pelo meu pediatra, e vivia me dizendo para ir nele (ou no filho dele). Como eram particulares, e eu tinha o meu ex-discurso pró médicos do plano, sempre dixavei. Até o dia em que sucumbi e resolvi dar o braço a torcer. Mas preferi escolher o filho ao pai. Agora, posso dizer: amo meu pediatra! Pago caro, ligo sem culpa, mando mensagem, sempre que julgo necessário!

Pena só que o Dani implicou com ele... Logo que começamos a ir lá foi justamente quando a Marina começou a ficar doente. Mas sei que essa implicância vai passar. Mês que vem ele vai lá comigo, conhece o médico e se apaixona também! (Só fico com medo de fazer essa propaganda toda e depois ele se decepcionar... Vai que...)

terça-feira, 9 de abril de 2013

Creche X doença

Uma vez, me disseram que a média era a seguinte: 3 semanas na creche para 1 semana em casa. E eu dizia: "nada disso, a Marina não fica doente..." Até pouco tempo atrás ela nunca tinha nem faltado a creche. Pois é, falei cedo demais, né? Ainda não acredito que a proporção seja essa, mas sei que é melhor não arriscar.

Aí, sabe aquela mãe super segura, que achava babá a pior coisa do mundo (eu!)? Então, a filha fica doente 3 vezes em um mês, ela começa a ir ao médico de 15 em 15 dias e começa a se questionar: será que não é melhor deixar em casa com babá?
É nessa hora que eu preciso de amigas, de pessoas sensatas que me digam que não, que creche é a melhor opção, que toda criança fica doente, que ela ficaria doente de qualquer maneira, mesmo sem estar na creche. Amigas???

Aí, um dia, chega um recado da escola dizendo que há uma criança do B1 (berçário 1) afastada por pediculose (piolho, para os leigos). É isso mesmo! Piolho no berçário 1, bebês com menos de 1 ano. Quase surtei! Vasculhei toda a cabeça da Marina, seus lindos e finos fios de cabelo aloirado (ou arruivado). Não achei nada, só umas casquinhas (dermatite seborreica. Segundo o médico, é normal, pode tirar as casquinhas com um oleozinho, tipo da Granado). Mas ainda não me dei por vencida. Vou continuar procurando!

Amigas???

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Dia especial

Hoje é um dia muito especial para mim e para a Marina e queríamos passar aqui rapidinho para prestar uma homenagem ao homem mais importante das nossas vidas!

Meu marido, meu companheiro, meu parceiro, meu chefe (pois é), o melhor pai que eu poderia ter escolhido para a minha filha, o homem mais compreensivo que eu poderia ter encontrado para mim, que me entende, mas me questiona, não me deixa dominar a situação sempre, embora eu sempre tente, que me ensina todo dia a ver as coisas de uma maneira mais leve, a ser mais simpático, mais gentil, que está sempre a postos para a jornada dupla que espera por ele depois do dia de trabalho, que chega em casa sorrindo mesmo quando teve um péssimo dia, que adora receber fotos da filha durante o trabalho, para alegrar seu dia!

Saiba que você também alegra o nosso dia, a nossa vida! Te amamos muito!

domingo, 7 de abril de 2013

Nove meses, uma bronquiolite e uma otite

Aos oito meses, tivemos a primeira virose. Aí, depois disso, o bebê que nunca ficava doente resolveu cair no maior dengo (mas sem dengue, pelamordedeus!). Mas vamos aos poucos.

Primeiro, veio a bronquiolite. Depois de (ou durante) um fim de semana em Itaipava, com direito a sol forte e piscina gelada. (Segundo o médico novo - já conto! -, essa não foi a causa, pode ter sido, no máximo, o catalizador). Tosse, muita coriza (catarro, para os leigos), febre e bebê bem caidinho. Com menos de um ano, pouco a se fazer, pouco remédio a tomar, era mais esperar passar (o que, by the way, enlouquece o Dani...). O único que tínhamos a fazer mesmo era a nebulização. Foram duas primeiras experiências péssimas. E chora, e vira a cara, e reluta em enfiar o rosto na mascarinha. Enfim, nada fácil. Aí, eis que na terceira vez o papai resolve interceder. E a nebulização vira a maior farra. Mamãe nebuliza, papai nebuliza, Nini nebuliza, é a família toda nebulizando junto, é geral brincando de nebulizar, cantando música, inventando letra. Resultado: a nebulização virou a maior diversão, não só dessa vez, mas em todas as outras. Com direito a Marina puxando a máscara para junto do rostinho, lambendo todo o vaporzinho! Me diz se esse bebê não é um sonho? Mas aí a febre passou, só que a coriza e a tosse ficaram. Por mais duas semanas.

Então, duas semanas depois, voltou a febre, dessa vez chegando a 39.7. Momento de terror de pânico ao receber a ligação da creche, durante o trabalho, dizendo que a Marina estava com quase 40 graus de febre. Fui correndo buscar ela e fomos direto para o médico. Diagnóstico: otite (inflamação no ouvido para os leigos). Solução: primeiro antibiótico da vida! Mas ainda não posso contar o desfecho, porque isso foi ontem... Só estamos no segundo dia do antibiótico, e hoje ela ainda teve febre duas vezes (de manhã e de tarde). Daqui a 10 dias, quando terminar o antibiótico, voltamos ao médico para uma revisão. De dedos cruzados para não ter mais nada!

sábado, 6 de abril de 2013

Vida de mãe moderna

Ano passado, em meados de novembro, quando a Marina estava com quase 5 meses, ela entrou na creche e eu voltei a trabalhar. De lá para cá, tivemos Natal, recesso de fim de ano, Ano Novo, carnaval e recesso de carnaval, páscoa e recesso de páscoa (porque os feriados infantis são sempre mais longos que os feriados adultos...). Além disso, até o fim de fevereiro, ainda fazíamos as aulas de ioga e uma tarde ou outra sempre tínhamos algum compromisso. Quer dizer, até agora, o ano não tinha começado de verdade.

Só que março já foi outra história. Agora, Marina chega na creche às 8h, eu chego no trabalho às 8h30 e saio às 15h, e não tenho parado nem para respirar. Não vejo email pessoal, não tomo café, quase não bato papo... Chego, trabalho e vazo para pegar meu bebê na creche e aproveitarmos o fim de tarde juntas!
Acabou que me fiquei um mês sem escrever nada por aqui... O que não significa, no entanto, que eu tenha ficado sem pensar no blog. Dia sim dia não acontecia alguma coisa que me dava vontade de contar. Aí eu ia lá na minha listinha (sim, eu tenho uma listinha no iphone com milhares de temas anotados! <3 ) e deixava registrado para escrever mais tarde. Isso quando eu não começava a escrever o post mentalmente, como fiz com esse texto umas três vezes!

O problema é que, depois do dia corrido, quando chega a noite, tem três possibilidades: ou a noite é difícil (pois é, tem sido, já conto...), ou aproveito para passar um tempo com o marido (porque trabalhamos juntos, mas, no trabalho, ele é chefe, não é marido), ou eu tô pra lá de Bagda e prefiro me jogar no sofá e me perder numa série bem sanguinolenta. Resultado: um mês de abstinência blogueira...
Quer dizer, eu podia estar dormindo, podia estar vendo TV, podia estar jogando candy crush, mas estou aqui escrevendo, criando um legado para a Marina e matando a minha vontade louca de dizer ao mundo como ela é linda! Uhu!!!

Então, preparem-se para uma enxurrada de posts, porque - vou contar meu segredo: eu escrevo vários posts de uma vez e programo a publicação! Fique ligado. Não saia daí porque já já estamos de volta!