segunda-feira, 25 de junho de 2012

O pai

Sabe a Virgínia Wolf e o fluxo de consciência? Pois é, o blog agora vai fugir um pouco da ordem cronológica e falar sobre os acontecimentos e sensações do momento.

O primeiro acontecimento e sensação do momento, sem dúvida alguma, é o pai da Marina. Nunca duvidei que o Dani fosse ser o melhor pai do mundo, mas ele é mais que isso. É tudo que eu não sou, nos momentos em que eu não sou. É quem me completa, me complementa, me apoia, me ajuda e me acalma.

Esse post é uma declaração de amor, o atestado da certeza mais cristalina de ter escolhido o melhor marido do mundo, capaz de me trazer uma felicidade sem tamanho!

terça-feira, 19 de junho de 2012

A maldita da expectativa

O que fazer quando a gravidez está chegando ao fim e tudo que você quer é ter seu bebê no colo? O que fazer, então, quando a gravidez sofreu um alarme falso lá atrás, há quase um mês e meio, deixando todo mundo em prontidão, quase de cabelo em pé?

Pois é, a expectativa é um mal necessário para todas as coisas boas da vida. Tudo que é bom, tudo que a gente quer, tudo que a gente espera, traz a reboque a maldita da expectativa. Não que ela seja de todo ruim, coitada. Acho que, pelo contrário, com uma dose de moderação, a expectativa faz até bem, prepara o ambiente, prepara a pessoa, cria todo um clima em torno do grande acontecimento.

Mas tudo tem limite, né? Há quase um mês e meio, temos a impressão de que sempre pode ser amanhã. Óbvio que, cada vez mais, realmente pode ser amanhã. Mas cadê esse amanhã que nunca chega? Cada vez que vou à médica, digo que acho que vai ser hoje. Agora (e por agora me refiro à hoje!), não digo mais. Não sei se vai ser hoje. Não sei se vou ter que voltar ao consultório na sexta. Não sei se vai ser na sexta. Sei que gostaria que fosse hoje, tanto quanto gostaria que fosse sexta. Depois disso já não sei... Aí já teremos completado as famosas 38 semanas, chegando a uma gestação completa, a termo, prontinha para nascer. (Pois é, ainda nem chegamos lá...)

E ainda tem um detalhe: estamos falando de um parto normal. Um parto normal para o qual queremos marcar a data! Mas, vindo de mim, isso em nada me espanta. Afinal, o que custa um pouquinho de programação e organização?

Mas, enquanto o dia não chega, a solução é tentar adiantar tudo ao máximo possível (o que nem sempre é possível) para o dia em que ela chegar. Aí, será o fim dessa expectativa e o início de muitas outras!

Mais uma vez: vemvemvem!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Ai, meu cóccix

Da série coisas estranhas que acontecem estranhas comigo...

Tô sentindo que meu corpo já começou  a se preparar para o parto. À noite, quando eu viro de um lado para o outro na cama, às vezes eu acordo com o barulho do meu cóccix estalando, bem alto. Parece aquelas coisas bem de antigamente, de boa parideira, de quadril largo, tudo bem agradável de se ouvir.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estará próximo o fim?

Será que a espera está chegando ao fim?

Antes de mais nada, confesso que esse negócio de parto normal é muito estressante. Com sinceridade (e deixando de lado o politicamente correto), é muito mais prático ter um dia e hora certinho para o seu filho nascer. Você já sabe que horas deve parar de comer, até quando pode aceitar novos trabalhos ou quando vai correr o risco de se enrolar nos prazos, quando o quartinho / espaço tem que estar 100% pronto... Mas lá vamos nós para a aventura do parto normal, quando a Marina quiser, quando ela se sentir pronta. Afinal de contas, agora tudo já gira em torno dela, né?

Além disso, para completar, ainda tem o lance da dilatação, que pode adiantar as coisas (ou não). Resumindo, acabei ficando em estado de prontidão para o parto por mais tempo o que normal. (Também não sei o que é o normal, mas pelo menos foi por mais tempo do que eu considero normal - ou desejável.) E qual é o maior problema dessa prontidão? A ansiedade! Nem sou daquelas mulheres que róem as unhas ou arrancam os cabelos, mas confesso que, nos últimos dias, tenho sonhado com a Marina todas as noites. Nunca é nada muito específico, só ela fazendo parte das nossas vidas. Só isso, simples assim! E é tão gostoso! Acordo com uma sensação tão boa, que também não é de ansiedade de roer as unhas e arrancar os cabelos. É uma ansiedade calma, tranquila, pacífica, cheia de amor!

Aí, conversando, com a minha mãe, ela disse que está morta de curiosidade para ver a carinha dela. Fiquei pensando nisso e comentei com o Dani. Aí, cheguei à conclusão de que o rostinho dela definitivamente não é uma das coisas que passa pela minha cabeça. Não penso se vai ser parecida comigo ou com ele, se vai ter narizinho ou narigão, se vai ter olho verdinho ou verdão (!!!). Fico imaginando é como vai ser depois que ela nascer, como vamos nos adaptar a ela em questão de horários, costumes, espaço. Como vai ser quando o Dani acordar (afinal ele acorda com as galinhas). Quando eu acordar, em vez de ele estar na sala lendo jornal ou vendo os emails, será que vai estar sentadinho do lado do berço, namorando a filha? Onde ela vai ficar quando nós estivermos na sala? Como vão ser os meus dias com ela aqui em casa? Como vai ser o banho dela com o pai no chuveiro? São tantas coisas para acontecer que a carinha dela é só mais um detalhe, só mais um complemento (lindo, claro!). E, afinal de contas, como o Dani disse, a gente vai amar ela de qualquer jeito!

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Four centimeters and couting

Parei de tomar o remédio para pressão alta, o mesmo usado para parar as contrações. Quatro dias depois, voltei à médica. O remédio fez efeito durante as mais de duas semanas que passei tomando. E só. Acabou o remédio, acabou o efeito!

Resultado: quatro centímetros de dilatação. Segundo a obstetra, se eu fosse parar na Perinatal, não me deixavam mais sair de lá! Já marquei outra consulta para semana que vem para acompanhar o progresso... Se é que minha intuição de mãe já entrou em ação, acho que saio do consultório direto para o hospital. Será? Será?

Enquanto isso, finalmente ela mostrou o rostinho de novo, depois de consecutivas ultras toda escondida. Mandou beijinho, engoliu água, botou a língua para fora, uma fofa! Minha mãe disse que viu tudo, mas, sinceramente, será? Será?

Agora, pelo visto falta pouco. E acho que chegou a pior parte. A parte em que qualquer dia pode ser dia, em que só sonho com isso, com a Marina, com o berço, com o banho, com o carrinho, com as roupinhas. Durmo pensando nisso e acordo pensando nisso, não tinha como não sonhar também, né? A ansiedade chega ao auge, e olha que me considero super controlada! Quero que ela venha logo, mas também quero que espere mais um pouco, para a gente terminar todas as pendências que ficaram para o final.

Resumindo, é 12 de junho, dia dos namorados, dia da Marina! (Mas será?)

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Primeiras vezes

Cheguei numa etapa da vida em que a concentração de primeiras vezes X dias do mês é uma coisa quase enlouquecedora. É a primeira ultra, a primeira vez que eu ouço o coraçãozinha do bebê bater, a primeira vez que eu acordo para fazer xixi no meio da noite, a primeira vez disso e daquilo. E isso porque só falei em primeiras vezes de gravidez.

Daqui a pouco começam as melhores primeiras vezes: o primeiro banho, a primeira mamada, o primeiro choro, o primeiro risinho, a primeiro passinho, a primeira palavra e muitas e muitas e muitas outras primeiras vezes. A expectativa para as minhas primeiras vezes é enorme, para ver acontecer, para saber como vai ser, para tudo!

E que vejam também as segundas, terceiras e quartas vezes! Quero tudo!

Chá de bebê

Sábado, finalmente, foi o nosso tão esperado chá de bebê.
O quarteto caprichou já no tema "Brasil 0 x 0 Espanha. A Marina é do Brasil." Daí para dar um toque especial na decoração e no cardápio foi um pulo: toalhas de mesa de chita, margaridas em potes de milho e ervilha, bem-nascidos verde e amarelo, caldinho de feijão, escondidinho de carne de sol, empadinha de queijo coalho. De lamber os beiços.

Pena que a máquina de fotos só foi usada no início, para registrar o belíssimo trabalho das amigas. Depois disso, ficou encostada no canto e acabamos sem fotos dos amigos. De qualquer maneira, adoramos a presença de todos e lamentamos muito aqueles que não puderam comparecer. Agora, chega de barriga. A próxima festa é da Marina!