segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estará próximo o fim?

Será que a espera está chegando ao fim?

Antes de mais nada, confesso que esse negócio de parto normal é muito estressante. Com sinceridade (e deixando de lado o politicamente correto), é muito mais prático ter um dia e hora certinho para o seu filho nascer. Você já sabe que horas deve parar de comer, até quando pode aceitar novos trabalhos ou quando vai correr o risco de se enrolar nos prazos, quando o quartinho / espaço tem que estar 100% pronto... Mas lá vamos nós para a aventura do parto normal, quando a Marina quiser, quando ela se sentir pronta. Afinal de contas, agora tudo já gira em torno dela, né?

Além disso, para completar, ainda tem o lance da dilatação, que pode adiantar as coisas (ou não). Resumindo, acabei ficando em estado de prontidão para o parto por mais tempo o que normal. (Também não sei o que é o normal, mas pelo menos foi por mais tempo do que eu considero normal - ou desejável.) E qual é o maior problema dessa prontidão? A ansiedade! Nem sou daquelas mulheres que róem as unhas ou arrancam os cabelos, mas confesso que, nos últimos dias, tenho sonhado com a Marina todas as noites. Nunca é nada muito específico, só ela fazendo parte das nossas vidas. Só isso, simples assim! E é tão gostoso! Acordo com uma sensação tão boa, que também não é de ansiedade de roer as unhas e arrancar os cabelos. É uma ansiedade calma, tranquila, pacífica, cheia de amor!

Aí, conversando, com a minha mãe, ela disse que está morta de curiosidade para ver a carinha dela. Fiquei pensando nisso e comentei com o Dani. Aí, cheguei à conclusão de que o rostinho dela definitivamente não é uma das coisas que passa pela minha cabeça. Não penso se vai ser parecida comigo ou com ele, se vai ter narizinho ou narigão, se vai ter olho verdinho ou verdão (!!!). Fico imaginando é como vai ser depois que ela nascer, como vamos nos adaptar a ela em questão de horários, costumes, espaço. Como vai ser quando o Dani acordar (afinal ele acorda com as galinhas). Quando eu acordar, em vez de ele estar na sala lendo jornal ou vendo os emails, será que vai estar sentadinho do lado do berço, namorando a filha? Onde ela vai ficar quando nós estivermos na sala? Como vão ser os meus dias com ela aqui em casa? Como vai ser o banho dela com o pai no chuveiro? São tantas coisas para acontecer que a carinha dela é só mais um detalhe, só mais um complemento (lindo, claro!). E, afinal de contas, como o Dani disse, a gente vai amar ela de qualquer jeito!

Nenhum comentário:

Postar um comentário