segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Aniversário: contagem regressiva

Pois é, minha listinha estava meio esquecida e agora vejo um monte de posts super legais e que já ficaram antigos. Mas vou escrever mesmo assim! Se já falei de Páscoa, falar do aniversário de 2 anos é moleza. (Quero só ver quando eu resolver escrever sobre a festa de 1 ano!)

Quando estava chegando o aniversário da Marina, resolvi fazer uma contagem regressiva para a data da festa (que foi no mesmo dia do aniversário). Como o tema era mar e a decoração seria cheia de peixinhos, todos cortados por mim, recortei alguns extras e colamos na porta do armário. Contei quantos dias faltavam para o aniversário e colei um peixe para cada dia. 

Todo dia de manhã, a gente tirava um peixe e contava quantos dias faltavam para o aniversário da marina. Foi muito bacana! Ela adorava tirar os peixes e entendeu que só podia tirar um de cada vez, nem pedia para tirar mais. 

Assim, ela participou do aniversário desde os preparativos! Ajudou até a decorar no dia anterior e não chegou só na hora da festa, sem saber o que estava acontecendo.

E faltavam 5 dias para o aniversário da Marina!



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

DIY - Lençol de nuvem

Depois que a Marina nasceu, entrei numa onda DIY nunca antes vista! Desde a gravidez, já achei que podia fazer as lembracinhas da maternidade. Queria fazer sachês em forma de tulipa. Espertamente, desisti da empreitada! Mas a modernidade do mundo da internet e do pinterest são grandes incentivadores desse meu talento recém-descoberto (?).

Bem, além de fazer alguns brinquedos em casa com a Marina, reaproveitando sucata, resolvi que faria um lençol personalizado para ela. Ela estava passando do Berçário 1 para o 2, e uma amiga, cujo filho já estava no Berçário 2, porém em outra escola, disse que tinha que mandar o lençol de casa. Como o dele era de carrinho, o filho já reconhecia e sabia qual era o seu colchonete. Ia direto para lá. Achei aquilo lindo, de uma fofura só. E queria que a Marina também reconhecesse seu lençol. Aí, brincando no Pinterest, me inspirei num móbile de nuvem e resolvi fazer um lençol para a minha pequena.

Só que era que eu estava inventando, não tinha passo a passo. Primeiro, comprei tinta branca para tecido, um rolinho e uma folha de acetato, tudo na papelaria. Cortei um modelo de nuvem no acetato e prendi com fita crepe no lençol, que estava esticado em cima da mesa de vidro, vestindo ela para evitar correr tanto. Coloquei a tinta num daqueles potinhos de shoyo de restaurante japonês, molhei o rolinho e pintei. Fiz várias nuvens, evitando só a parte onde fica a cabeça.

Achei uma graça, bem romântico. Só que algumas nuvens ficaram todas manchadas, nada uniformes... Fazer o que, né? Vamos em frente que um dia eu me melhoro! (Só não reparem no lençol amarrotado.)

Pena que, no colégio da Marina, não precisei mandar lençol no Bercário 2. Agora, tem que esperar até ela passar para o Maternal.




segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A páscoa e a caça aos ovos

Em pleno setembro e eu falando de Páscoa... Tô muito desubicada, né? Mas fazer o quê? Essa anotação ficou lá para baixo da listinha e foi uma experiência muito legal que merece ser compartilhada. Agora, para a próxima Páscoa, temos duas opções: ou repetir a mesma brincadeira e fazer disso tradição, ou inventar uma nova todo ano, e haja criatividade! Para falar a verdade, nem foi nada de muito criativo, foi uma simples caça aos ovos. Mas, para criança, só isso já é uma baita diversão.

Essa não foi a primeira Páscoa da Marina, mas foi a primeira em que ela já andava e interagia mais, menos bebê, mais toddler. Aproveitamos os feriados e viajamos com um casal de amigos, então não teve lanche ou almoço em família. Curtimos a praia, brincamos, nada de religião.

Aí, no domingo de manhã, fizemos uma caça aos ovos para as crianças. Recortei várias pegadas de coelhinho e fui colando pela casa, subindo as escadas, atrás das portas, entrando nos quartos. As pegadas levavam a vários ovinhos. Foi muito divertido ver as crianças curtindo a brincadeira, seguindo as pegadas e achando os ovos! Além das pegadas, também imprime e cortei máscaras de coelho.

Fizemos até um vídeo, que não sei onde foi parar. Ficou impagável. O Henrique, seis meses maior que a Marina, sempre achava os ovos primeiro. Mas a Marina abaixava e pegava tudo antes! Cavalheiro desde pequeno! Chocólatra desde pequena...

E que venham as próximas!


quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Bichinho

Sabe aquelas coisas que a gente faz e morre de vergonha? Melhor não contar para ninguém, né?! É... Ou então se liberta das amarras e preconceitos da sociedade e se joga!

Uma vez, li um post que falava sobre as mentiras que contamos para os nossos filhos todos os dias. Mentira boba, tipo a criança quer mais biscoito e você diz que acabou. Ou a criança quer brincar na pracinha e você diz que vai daqui a pouco. Os exemplos são eternos. E quem nunca? Mesmo assim, vira e mexe dou uma mentidinha e esse post me volta à cabeça. 

Uma vez, a Renata, que me ajuda lá em casa, estava trocando a roupa da Marina. A pequena estava num dia difícil, não queria tirar a fralda, não queria tirar o pijama, não queria botar a roupa. Aí, a Renata diz que tem que trocar logo, senão o bichinho vai pegar. Eu, no meu quarto, ouvi e não gostei muito, mas deixei para lá.

Um outro dia, era eu que estava trocando a Marina. Ela tinha tirado o pijama e não queria botar a roupa. Aí, ela mesma dispara: tem que vestir pro bichinho não pegar. Eu só assenti e aproveitei a oportunidade. 

Na terceira vez, fui eu que comecei. Vamos trocar logo para o bichinho não pegar. Fácil assim! Às vezes, tem mais teatro, a gente fecha a porta para o bichinho não entrar, fala baixinho, veste bem rápido, manda o bichinho sair. Outras tantas, nem precisa falar no bichinho, ela troca numa boa. 

E assim vamos levando. Com o bichinho, com a bactéria do dente (tá, que não é mentira), com o biscoito que acabou, e com várias outras enganadinhas, porque não dá nem para chamar de mentira, né? Ou dá?

terça-feira, 16 de setembro de 2014

O miado e a menina

Marina tem um jeito super meigo, carinhoso e delicado. Bem menininha. Tão menininha que adora dar aqueles gritinhos bem agudos. Tão menininha que tem um jeitinho de pedir as coisas miando, choramingando. Quer dizer, tinha!

Eu sempre dizia para ela que não precisava choramingar, que ela só falar normalmente, sem miar. Ela continuava miando e eu atendia de uma vez. Até esse fim de semana! Minha mãe ficou impressionada com a rapidez com que a Marina aprende as coisas. Tanto que, quando ela pediu alguma coisa miando, minha mãe disse que não, que não era para pedir chorando, era só falar. E ela falou. Na segunda vez, ela mesma já tinha entendido e disse: "não precisa falar chorando". Claro que, depois disso, ela já pediu coisas chorando, mas agora eu também já adotei e internalizei o comportamento novo como algo natural no meu dia a dia. Não se pede as coisas chorando, é só falar. E ela fala.

Tem certas coisas que a gente sabe como fazer, mas não tem paciência, dá preguiça, dá trabalho. Pois é, ter filho e educar dá muito trabalho, e às vezes a gente simplesmente não tem saco. Quando o saco enche e a paciência esgota, tem que parar um pouco. Sentar, respirar, até fechar o olho por uns segundos, esperar voltar ao normal, e aí sim continuar.

A maternidade é feita de pequenos enormes desafios diários. Coisas bobas que tomam uma proporção gigantesca se deixarmos. É pedir tudo choramingando, é querer colo o tempo todo. Temos que descobrir quais são as coisas que nos incomodam, escolher as nossas batalhas e enfrentá-las! E a vitória tem que começar dentro de nós. Se eu venci os pedidos chorosos, não quer dizer que a Marina nunca mais vai pedir nada chorando. Quer dizer que eu já sei como agir e estou segura em relação isso. Ela, por sua vez, também sente essa segurança, essa assertividade, e atende com mais facilidade.

Agora o objetivo é ficar menos no colo e andar mais! Paciência e foco que a gente chega lá!


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O desfralde - Parte 2

E foi dada a largada!
Agora temos um bumbumzinho fofo e redondinho em casa, perambulando de calcinha! Tchau, fralda tanajura!

Bem, vamos começar essa história lá do início.

Já tem bastante tempo que o penico e o adaptor do vaso habitam a nossa casa. Diria que uns 4 meses. Mas o uso era esporádico, sem nunca ter sido associado à brincadeira. Marina nunca quis brincar de usar o vaso. Às vezes, queria ir pela farra, sim, mas nunca foi brincadeira mesmo. Sorte a minha! Enquanto isso, já tinha feito alguns xixis e até um côco. Tentei acostumar a, antes do banho, colocar ela no vaso. Às vezes ela sentava, às vezes não. Às vezes, fazia. Às vezes, não.

Um dia, conversei com a professora do colégio sobre o desfralde. Uma semana depois, ela veio me dizer que a Marina já usava o vaso de vez em quando. Ela inclusive pedia. Em casa, ela nunca avisava que queria fazer xixi, mas que já tinha feito. Quando a professora veio conversar comigo pela segunda vez, achei que já podíamos começar a pensar mais seriamente no assunto.

Só que eu tinha um medo muito grande. Lembro de quando a Marina começou a comer. Tudo que eu queria era introduzir os alimentos. Aí, o início foi super complicado, e tudo que eu queria era voltar a dar mamadeira de almoço, lanche e jantar! Não queria que isso acontecesse com o desfralde também. Até porque eu não estava disposta a voltar atrás por preguiça minha. E hoje sei como é importante a mãe também estar preparada, não só a criança. Acho que, quando a Marina começou a comer, eu ainda não estava preparada.

Então, começamos a conversar muito sobre o assunto. Fomos comprar calcinha três vezes. A Marina também ganhou calcinha de uma amiga minha. Abriu o presente, viu calcinha lá dentro e amou! E ainda fomos comprar um croc's, tudo para começar o desfralde nos trinques. Tudo isso ajuda a criar uma atmosfera, a preparar o ambiente, a gerar uma ansiedade positiva!

Tinha decidido começar num fim de semana, mas me senti angustiada. Os acontecimentos da semana anterior tinham me confundido, me cansado, me irritado. Resolvi esperar mais uma semana. E essa semana foi fundamental para eu me preparar psicologicamente, para ficar realmente pronta para encarar o desfralde da minha filha!

Começamos num domingo. De manhã, tivemos um xixi e um côco na calcinha. E uns três no penico. Considerei o resultado bem positivo. Mas eu ofereci o tempo todo. Todo mesmo! 90% das vezes ela dizia que não. Decidimos sair para almoçar e achei mais prudente colocar fralda. No fim do almoço, fomos ao banheiro e ela fez xixi. E a fralda chegou em casa sequinha! Ponto para a Marina de novo! Passamos a tarde em casa, sem nenhuma escapulida. E acho que o dia foi bem cansativo, porque a Marina dormiu às 6h30 da tarde, sem jantar!!!

Segunda-feira, rumo ao colégio: primeiro passeio de carro sem fralda. E sem acidentes! Teve xixi antes de sair e assim que chegou. O placar do dia foi ótimo. Um xixi e um coco. E o cochilo já foi sem fralda também! Na terça já teve mais algumas escapulidas, inclusive durante o soninho. Quarta e quinta, só um xixi em cada dia.

Antes de entrar no carro, sempre vamos ao banheiro, seja em casa ou no colégio. Agora, em preparo para um fim de semana na rua, cheio de passeios, com umas fraldinhas na mochila, porque dá indo bem, mas ninguém é de ferro!

Marina no último dia de fralda!!!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Repetindo...

Que a repetição é comum na primeira infância é mais do que sabido por todos, né? Toda criança, por exemplo, assiste vinte vezes ao mesmo desenho, e pede mais. Até eu era assim. Segundo a minha mãe, eu via Cinderela três vezes seguidas, uma atrás da outra. Tudo bem, né? Para ser bem sincera, tem vezes que isso é até bom para a mãe respirar um pouco.

Mas, em outras situações, confesso que não sei muito bem como agir. 

Lá em casa, é muito comum a Marina repetir a mesma pergunta dez vezes seguidas, independente das minhas respostas.
- Mamãe, cadê o papai?
- Tá trabalhando.
- Mamãe, cadê o papai?
- Filha, já te expliquei que o papai tá no trabalho.
- Cadê o papai?
- Tá vindo para casa.
- Mamãe, cadê o papai?
- Filha, tá no trabalho.
- Cadê o papai?
- Tá no trânsito.
E segue assim até eu conseguir mudar o foco, parar de responder ou até ela cansar. 

Confesso que não sei como agir nesses momentos. Respondo, explico, mudo as palavras, mas ela continua perguntando. E eu não entendo por que. Pergunto se ela não ouviu, se não entendeu minha resposta, se não prestou atenção. Mas, nessas horas, ela não responde. 

Talvez ela esteja apenas experimentando a linguagem, falando por falar, testando minha paciência, achando aquilo uma brincadeira muito engraçada. Não sei. Não sei mesmo. Não sei por que ela pergunta tantas vezes e também não sei como eu devo agir. 

Devo responder tantas vezes quantas forem as perguntas?
Devo responder só uma vez, e assumir que ela entendeu e pronto?
Devo responder uma vez e explicar a segunda?

Não sei, e, tenho uma reação diferente a cada dia, dependendo do meu humor e do dela. Já tentei ler um pouco sobre o assunto, mas não encontrei nada que eu tenha curtido. Enquanto isso, vamos levando. E não tenho deixado minha filha sem resposta, por mais que às vezes demore um pouco e ela precise repetir a pergunta.