sexta-feira, 12 de setembro de 2014

O desfralde - Parte 2

E foi dada a largada!
Agora temos um bumbumzinho fofo e redondinho em casa, perambulando de calcinha! Tchau, fralda tanajura!

Bem, vamos começar essa história lá do início.

Já tem bastante tempo que o penico e o adaptor do vaso habitam a nossa casa. Diria que uns 4 meses. Mas o uso era esporádico, sem nunca ter sido associado à brincadeira. Marina nunca quis brincar de usar o vaso. Às vezes, queria ir pela farra, sim, mas nunca foi brincadeira mesmo. Sorte a minha! Enquanto isso, já tinha feito alguns xixis e até um côco. Tentei acostumar a, antes do banho, colocar ela no vaso. Às vezes ela sentava, às vezes não. Às vezes, fazia. Às vezes, não.

Um dia, conversei com a professora do colégio sobre o desfralde. Uma semana depois, ela veio me dizer que a Marina já usava o vaso de vez em quando. Ela inclusive pedia. Em casa, ela nunca avisava que queria fazer xixi, mas que já tinha feito. Quando a professora veio conversar comigo pela segunda vez, achei que já podíamos começar a pensar mais seriamente no assunto.

Só que eu tinha um medo muito grande. Lembro de quando a Marina começou a comer. Tudo que eu queria era introduzir os alimentos. Aí, o início foi super complicado, e tudo que eu queria era voltar a dar mamadeira de almoço, lanche e jantar! Não queria que isso acontecesse com o desfralde também. Até porque eu não estava disposta a voltar atrás por preguiça minha. E hoje sei como é importante a mãe também estar preparada, não só a criança. Acho que, quando a Marina começou a comer, eu ainda não estava preparada.

Então, começamos a conversar muito sobre o assunto. Fomos comprar calcinha três vezes. A Marina também ganhou calcinha de uma amiga minha. Abriu o presente, viu calcinha lá dentro e amou! E ainda fomos comprar um croc's, tudo para começar o desfralde nos trinques. Tudo isso ajuda a criar uma atmosfera, a preparar o ambiente, a gerar uma ansiedade positiva!

Tinha decidido começar num fim de semana, mas me senti angustiada. Os acontecimentos da semana anterior tinham me confundido, me cansado, me irritado. Resolvi esperar mais uma semana. E essa semana foi fundamental para eu me preparar psicologicamente, para ficar realmente pronta para encarar o desfralde da minha filha!

Começamos num domingo. De manhã, tivemos um xixi e um côco na calcinha. E uns três no penico. Considerei o resultado bem positivo. Mas eu ofereci o tempo todo. Todo mesmo! 90% das vezes ela dizia que não. Decidimos sair para almoçar e achei mais prudente colocar fralda. No fim do almoço, fomos ao banheiro e ela fez xixi. E a fralda chegou em casa sequinha! Ponto para a Marina de novo! Passamos a tarde em casa, sem nenhuma escapulida. E acho que o dia foi bem cansativo, porque a Marina dormiu às 6h30 da tarde, sem jantar!!!

Segunda-feira, rumo ao colégio: primeiro passeio de carro sem fralda. E sem acidentes! Teve xixi antes de sair e assim que chegou. O placar do dia foi ótimo. Um xixi e um coco. E o cochilo já foi sem fralda também! Na terça já teve mais algumas escapulidas, inclusive durante o soninho. Quarta e quinta, só um xixi em cada dia.

Antes de entrar no carro, sempre vamos ao banheiro, seja em casa ou no colégio. Agora, em preparo para um fim de semana na rua, cheio de passeios, com umas fraldinhas na mochila, porque dá indo bem, mas ninguém é de ferro!

Marina no último dia de fralda!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário