quarta-feira, 9 de julho de 2014

Mudança de hábitos alimentares

A criança cresce e vai mudando, né? Em tudo! No sono, no desenvolvimento psicomotor, no desenvolvimento da fala, nas noções de mundo e na alimentação também!

Aqui em casa, tínhamos uma verdadeira draga. Comia muito, e de tudo. As bananas, por exemplo, eram praticamente de 3 em 3. Dava até medo ver aquela criança parada na porta da geladeira, pedindo banana aos prantos, porque os pais não julgavam adequado dar a quarta, ou até quinta (sim, já aconteceu!).

Agora, as coisas mudaram bastante. Numa das últimas consultas com o pediatra, ele já tinha me advertido: a quantidade vai diminuir, ela vai ficar mais seletiva e vai querer comer sozinha. Dito e feito. Hoje, o pratão de pedreiro virou um prato infantil. O arroz com salsinha não desce. Ela cata as salsinhas uma a uma. E ai de mim se a colher não ficar na mão dela.

Sobre a quantidade, realmente diminuiu bastante. Esse papo de 3 bananas é coisa do passado. Hoje, é uma só. Na casa da yaya, às vezes rola duas. Mas é só. Ela ainda come bem e bastante, mas não é mais como antigamente. Normal.

Sobre a seleção alimentar, sei que é normal também, mas essa é a pior parte. Tem um blog que eu curto muito em que a autora, mãe de dois, conta sobre suas peripécias na cozinha e os percalços enfrentados com seus filhos, principalmente o mais velho, um pouco maior que a Marina, que passou por essa mesma fase, de catador de salsinha. Ela diz que não é porque o filho não quer comer, que ela vai deixar se colocar salsinha no arroz (esse é só um exemplo, tá? Existem milhares de outros.). Se ele não quiser o arroz com salsinha, então não come. Quando isso aconteceu comigo, pensei em pegar um pouquinho do arroz branco que estava sem o verdinho. Mas resisti. Se ela não quer com salsinha, não come. Cada um faz do seu jeito. Mas se eu desistir da salsinha hoje, talvez ela nunca mais volte ao cardápio, né?! Essa é a minha luta, por não me acomodar, não acomodar a alimentação da minha filha ao mais simples e mais fácil.

Por fim, sobre a independência, nada a comentar. Apenas aplausos!!!

Às três mudanças apontadas acima, acrescento mais uma: a aversão ao novo. Na verdade, acho que isso está bem próximo à seleção alimentar. Mas com suas particularidades. Tem coisas absolutamente deliciosas (sob o meu ponto de vista), algumas inclusive não muito saudáveis, que já ofereci para a Marina. Mas como não é aquilo que ela está acostumada, é novo, diferente, ela recusa. Bota na boca, nem mastiga e cospe. E recusa a segunda garfada. Recentemente, aconteceu com um waffle e com um croissant. Ela ainda tem que sair da zona de conforto alimentar, mas vamos indo sem pressa.

Avançamos com passo de tartaruga e bocão de leão!