terça-feira, 29 de maio de 2012

Gripe braba + bebê = Como faz?

Sabe o Murphy? Pois é, eu conheço muito bem... Não é a toa que, outro dia mesmo, meu pai me perguntou se eu não ia tomar a vacina de gripe e eu, toda cheia de mim, disse que não, que eu nunca ficava gripava mesmo. E não ficava, mas fiquei. Não só fiquei gripada, mas, como diria a Rapha, tô totalmente arrasadona no furgãozinho.

Dor no corpo, dor de cabeça, coriza, nariz entupido, ouvido entupido (sim, esse é um dos melhores), febre e, finalmente, o pior de todos, tosse. Sabe quando já é ruim tossir, porque dói o corpo todo, incluindo todos os mínimos músculos abdominais. Pois é, se já é ruim de barriga vazia, imagina tossir de barriga cheia... Tadinha da minha filha. Quase não deve sobrar espaço para ela quando eu contraio tudo.

Mas a questão principal que motivou esse post não era a doença por si só. Na verdade, é uma preocupação que me surgiu. E se, depois que a Nina nascer, eu ficar doente desse jeito, sem forças nem para levantar uma garrafa de água? Como vou fazer para cuidar da minha filha, pegar ela no colo, dar de mamar? E não tenho a resposta para nenhuma dessas perguntas, tá... Como faz?

sábado, 26 de maio de 2012

Começando os preparativos

Agora, a gravidez está realmente chegando ao fim. Então, começamos a sessão intensa dos preparativos finais. Essa semana, sai a TV do quarto, sai a mesa, entra o berço, entra a cômoda, etecera, etecera, etecera. Enquanto isso não acontece, a gente vai começando como dá.
Mesmo sem ter a bolsa de bebê onde vou guardar as roupinhas para levar para a maternidade, já resolvi começar a separar o que vai e lavar tudo. Embora eu tenha lido mil listinhas sobre as quantidades de roupas, realmente não tenho noção de quanto vou precisar. Ou acho que é exagero, ou acho que é muito pouco. Resultado: se, no fim das contas, faltar alguma coisa, é só sair para comprar!

São muitas sensações de mãe de primeira viagem, muitas dúvidas e uma ansiedade crescente! Mas vou seguindo meus instintos de mãe de primeira viagem. Se a Nina ficar sem roupa limpa, eu abraço e esquento ela todinha!

Enquanto ela não chega, a gente vai namorando o varal!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O desenrolar do susto

Passado o susto, minha pequena decidiu ficar quieta na barriga (ok, quieta não foi exatamente a melhor palavra), mas ela decidiu ficar aqui dentro, quentinha, esperando crescer mais, ficar mais forte e, principalmente, deixando pai e mãe (e avós, tios e amigos) mais tranquilos. Hoje fiz a primeira ultra e a segunda consulta depois do repouso forçado.

A ultra constatou um nível normal, porém baixo, de líquido amniótico. O normal é de 20 a 5 (não sei que medida). Eu estou com 8. Quer dizer normal, porém baixo. Nada a fazer, a não ser controlar. Ao que tudo indica, não estou perdendo líquido nem nada. Talvez a Marina esteja crescendo e expulsando um pouco desse líquido para ver se sobra mais espaço para ela! Segunda constatação da ultra: 44cm e 2,5kg! Meu bebê já está tão grande! (Tô prevendo que vou repetir muito essa frase daqui pra frente...)

Da ultra direto para a consulta. Primeira constatação: emagreci meio quilo desde a última consulta (sendo que a Nina engordou 600g. Iei!) Segundo minha médica, isso é efeito do repouso, já que eu acabo desinchando (por mais que não estivesse muito inchada). Segundo ela, grávida inchada é grávida ativa. E como eu não estou mais na ativa... Segunda constatação: o colo continua baixo, mas a Marina deu uma levantinha, não está mais com a cabeça a ponto de bala, na ponta da agulha. Continua certinha, para baixo e tal, mas saiu do desespero. A dilatação também continua lá, nos mesmos 2cm do início, sem tirar nem por.

Agora as notícias boas: i) sexta-feira que vem largo a nifedipina (o tal remédio que inibe as contrações). Aí, só Deus sabe o que pode acontecer! ii) chegou ao fim a minha reclusão forçada! De qualquer maneira, não vou voltar às atividades físicas nem exagerar em nada, mas não preciso mais ficar na paranoia de só sair de casa duas vezes por semana. Também não vou sair todo dia, nem muito menos ficar subindo e descendo escada mais de uma vez por dia, mas já posso sair para jantar numa sexta à noite e almoçar no fim de semana!

A expectativa continua. A mãe incrível e impressionantemente menos ansiosa que o pai, o quarto ainda pendente, a mala da maternidade ainda por fazer (na verdade, por comprar...). Mas a gente vai levando, e ela vai aguentando firme aqui dentro!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O livro de bebê

Sempre adorei livro de bebê.
Adoro ler o que a minha mãe fez para mim e para o meu irmão.
Adoro pensar no que vou escrever, em querer que as situações aconteçam para registrá-las e, depois que a pequena crescer, rir junto com ela lendo tudo!
Acho que o blog é, inclusive, um desdobramento do livro de bebê, um livro de bebê mais moderno e mais completo. Espero que a Marina goste de ler tudo isso no futuro também. E que tenha paciência também, né? Afinal, não é pouco que eu escrevo...

Mas, além do blog, ganhamos de Natal o livro de bebê da Nina, que é uma graça, lindo de morrer. O livro é em francês (só isso já não é demais?), tem um laço de fita, é azul (e não rosa!!!), tem uns desenhos lindos e algumas páginas mais transparentes, tipo de papel manteiga. Resumindo, é tudo puro charme. Amei o presente dos tios avós Duda e Cesar, e das primas. Agora só tenho que começar a escrever!

Depois do susto, o alívio

Pronto, passou!

É, aquele susto mais desesperador da sexta-feira passada ficou para trás. Voltei à médica na terça e tive boas notícias. A Marina deu uma acalmada e resolveu ficar mais um pouquinho no quentinho do ventre da mãe. Com o remédio que continuo tomando, a dilatação estabilizou. Não aumentou, nem regrediu, continuou nos mesmos dois centímetros que estava na semana passada. Mas isso já é bom, muito bom! Quer dizer que está tudo sob controle.

Ainda tenho que ficar de repouso, levar as coisas num ritmo bem mais lento, mas pelo menos já posso sair de casa. Duas vezes por semana! Não vou ficar enfrentando as escadas a torto e a direito, até porque agora dá um certo medinho... Não vou voltar para yoga ou hidro, e nada de dar a volta na Lagoa! Tenho que andar devagar e evitar movimentos bruscos.

Como o Dani disse, agora, finalmente, estou grávida!

Então, agora nos resta apenas arrumar logo o cantinho e as coisinhas da Marina para estar tudo pronto quando ela resolver aparecer.

Todo esse susto também desperta uma nova consciência em relação à barriga. Agora, eu sinto tudo! E sinto muito mais, com mais força, mais intensidade, mais frequência, mais atenção! Os chutes começaram a ficar beeeem mais fortes, fortes de incomodar mesmo, de dar até uma dorzinha, fortes de dar nervoso no pai! Mas é bom, é ótimo, e eu quero isso por pelo menos mais umas três ou quatro semanas, até completar 36 (os famosos 9 meses!). Depois disso a Nina tá liberada! Vemvemvem!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Enquanto seu lobo não vem...

Ou melhor, enquanto a Marina não vem, e continuo na minha querida e adorada prisão domiciliar, vamos aproveitando como podemos, né?!
Então, aí vai um primeiro gostinho do super ensaio fotográfico improvisado na varanda da mamãe, feito na própria sexta-feira da notícia da pressa da minha filha. Afinal, com essa pressa toda, melhor não esperar mais...
Agora só quero ver se o tio e padrinho fotógrafo consegue me entregar o resto do ensaio antes da pequena aparecer por aí!

domingo, 13 de maio de 2012

O susto

Tudo começou na quinta-feira, fim do dia. Estava trabalhando e me levantei para ir ao banheiro. Mas, quando sentei, vi tudo girar, aquela sensação bem de bêbado mesmo. Sentei um pouco na cadeira, depois deitei e nada da tontura passar. Até ficou mais leve, mas não passava. Uns dez minutos depois, resolvi ligar para a minha médica, afinal, na terça-feira, enquanto eu estava fazendo yoga, já tinha acontecido a mesma coisa (não consegui tem fechar os olhos para a meditação final).
Ela falou para ir até a Perinatal, medir a pressão e dar uma olhada. Pediu para eu não ir sozinha e disse que, qualquer coisa, eu avisasse que ela iria para lá. Todas essas precauções começam a assustar. Por mais que eu achasse que era alguma coisa de pressão, já dá um medinho.
Chegando lá, tinha sido isso mesmo, uma crise de hipotensão, que não tem problema nenhum para o bebê, nem para mim, exceto o risco de desmaiar ou passar mal no meio da rua. A única coisa que posso fazer é beber muita água (entre 2 e 4 litros por dia) e deitar com as pernas para cima de tempos em tempos. Moleza, né!?
Avisei a minha Ob rapidinho, afinal, nos veríamos na sexta, quando eu já tinha consulta marcada.

Já no consultório, começamos com a ultra, mas a Marina estava toda escondida, com metade do rosto virado para trás e a outra metade completamente tapada pela mão. Nem deu para ver a carinha dela... That was a first! Mas ela continua encaixadinha, tudo lindo.
Além disso, ela foi medir meu fundo de útero, procedimento padrão de todas as consultas. Normalmente, a medida coincide certinho com a quantidade de semanas. Então, na semana 24, media 24 centímetros. Só que agora, na semana 32, estava com 30 centímetros. E eu realmente tinha achado que a barriga tinha descido um pouco. Então, ela resolveu já fazer o toque.
Aí começou o drama.

Com 32 semanas, já estou com 2 centímetros de dilatação e perdi o tampão mucoso. Já tomei duas injeções de corticóide para ajudar a amadurecer o pulmão da Nina, caso aconteça alguma coisa, e estou tomando outro remédio para diminuir as contrações, as quais eu não sinto ou, se sinto, não identifico... Além disso, a recomendação é repouso. Nada de yoga, nada de yoga, nada de caminhadas, nada de escadas, nada de nada!

Agora, as questões seguem dois caminhos diferentes: o lado prático e o lado emocional.

Começamos com o lado prático. A princípio, a ideia era ficarmos na casa da minha mãe, de onde eu até poderia sair (de carro, claro) sem precisar enfrentar as escadas. Dormi lá de sexta para sábado (quando fui à casa da Ob tomar a segunda injeção de corticóide), mas depois acabei voltando para a minha casa mesmo, de onde só saio agora na terça-feira, para ir à nova consulta e ver qual é o novo quadro. A verdade é que isso é bem chato. Eu tinha váááárias coisas planejadas para essa semana. Na verdade, tinha planejado começar a arrumar todas as coisas no cantinho da Nina, e olha que tem bastante coisa para fazer. Agora, vou ter que levar com calma, levar o dobro do tempo para fazer tudo, isso se a Ob não resolver me internar... Nãããão! E nada de almoços e lanches de dia das mães para mim! É da cama para o computador, para o banheiro, para a cama! E olhe lá.

Aí, tem o lado emocional, da insegurança, do medo do que pode acontecer, da culpa, da ansiedade, de tantas e tantas outras coisas que realmente não faziam parte da minha gravidez maravilhosa. Primeiro, vem a culpa: será que se eu não tivesse saído como louca pelo mundo, não tivesse feito yoga, não tivesse levado uma vida normal durante a gravidez, não morasse num prédio sem elevador.. será? será?
Depois vem a insegurança e o medo de não saber o que vai acontecer, de querer que ela aguenta firme lá dentro, de não querer que a minha bebezinha nasça muito pequenininha.
Por fim, a ansiedade que atualmente tem sido a mais difícil de se controlar... Por mim, partia agora mesmo para a Perinatal para fazer um toque e ver como está a situação. Mas tem que esperar, até para dar tempo ao remédio também. Então, fica tudo on hold até terça. Ai, ai...

terça-feira, 8 de maio de 2012

O despertar de uma grávida

Hoje, acordei aos gritos. Sim, é verdade. O Dani acudiu correndo, já super assustado. (Ok, entendo que, de agora em diante, não posso mais acordar aos gritos.) Era cãimbra, das boas, daquelas que, quando você estica a perna dói em um lugar e quando contrai dói em outro. Ele massageou e passou. (Penso agora: será que dor de parto dói mais que cãimbra? Será que dói muito mais?)

Continuei deitada um tempo ainda, com medo de levantar e a cãimbra voltar. Aí, olhei para a barriga e quase gritei com o susto que levei. Minha barriga estava cheia (cheia!) de estrias! Não, não era sonho. Olhei melhor, com mais atenção e concentração. Ufa, não era estria! A barriga estava toda amassada, só isso.

Então, agora sim, bom dia para você também!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Puxa, repuxa, esgarça...

Estou eu quietinha no meu canto, sentada trabalhando. De repente, um chutinho. Que delícia! Então, outro. E mais outro. Aí, já não é mais tão de repente. Na verdade, de repente passa a ser quando não tem chutinho, quando não sinto absolutamente nada na barriga.

Além dos chutes, tem as tais contrações que já mencionei uma vez (e continuam, claro!). Agora, além disso tudo, ainda tem uma sensação de puxa, repuxa, esgarça. A impressão é que a pele da barriga está totalmente esgarçada, estirada ao máximo, e que nunca mais vai voltar para o lugar. Ok, eu sei que volta, mas juro que não dá para entender... (Mais um dos milagres da natureza e da gravidez que eu adoro!)

A cada chute, é como se ela tentasse arranjar um pouquinho mais de espaço, forçar um pouquinho mais para ver se alarga. By the way, quando digo chute, na verdade, pode querer dizer cotovelada, bundada, soco, joelhada, e tudo que conseguirmos imaginar!

Na última ultra, semana passada, descobrimos que a Marina já pesa incríveis 1,9kg, e mede outros incríveis 41cm! Resumindo, já é um bebê de verdade! Resumindo, já está enorme e não é a toa que dá para sentir ela o tempo todo. Quase não deve ter mais espaço dentro do meu pequeno útero para minha grande filha. Vemvemvem!!!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Coisa (fofa) de menina

Tudo que é de bebê é lindo (caro e lindo)! E tudo que é de menina, então, é lindíssimo!
Se coisa de bebê já é uma graça, coisa de menina nem se fala.
Como estamos cercados de bebês meninos por todos os lados, isso é ótimo, já que a Nina vira o alvo de todas as gracinhas. E podem deixar que todo mundo vai poder tirar uma casquinha depois. Tenho uma mente bem liberal em relação a isso agora e espero continuar assim depois que a Marina nascer, dividindo ela com todo mundo sem esquentar a cabeça, sem ciúmes de mãe, sem medos infundados (mas isso é outra conversa)!
Domingo, durante um almoço no capricho by Lulu, fomos ver algumas coisinhas da Nina, todas lindas. Aí, elas acabaram ficando em cima da mesa um tempo, antes de eu subir de novo na escadinha e guardá-las lá em cima. Resultado: fui brincar de boneca.
Peguei uma e outra roupinha e fui combinando, pensando na época em que ela vai nascer (no friozinho carioca) e fazendo sobreposições. É demais! Quero muito! Quero logo!

Me digam se não ficou lindo! (Vestido by Paula, made in Tiradentes, já postado aqui, pois levou o papai às primeiras lágrimas, quando a barriga quase nem existia; casaquinho de trico by vó Landa, made in Italy, que vem um gorrinho igual de linha rosa, perfeito para o inverno carioca; e meia calça by mamãe, made in Bélgica.)

O segundo modelito é by Carlota, e uma fofura só, além de muito verdade. Mas já vou te avisando que somos duas, viu, filha? Nada de possessividade! Tem para todas! Já me disseram que a gente pari filha mulher e dá para o pai, que sempre é mais apegada ao pai. Não quero competir, nem nada, mas é o que veremos... ;-) Aposto que o coração dela vai ser maior que o da blusinha e vai ter lugar pra todo mundo!

Grávida-madame

Tô me sentindo muito grávida-madame! (O pior é que ainda estou trabalhando a beça para terminar traduções e revisões dentro do prazo, todos super justos devido à minha belíssima viagem que todos já já poderão curtir no asviagensdelulu - sim, mais uma da grávida-madame!)

Bem, hoje comecei a fazer hidroginástica. Escolhi um lugar perto de casa, logo ali em Botafogo, na Conde de Irajá. Daria até para ir andando, mas sempre acabo me atrasando, coisa de madame... O preço também é bem honesto, boa relação custo-benefício.

A aula é ótima, a água quentinha (embora do lado de fora estivesse um friiiio!) e, sinceramente, não é tão molezinha, não. Muito exercício de braço e costas, pra fortalecer e carregar o bebê numa boa. Se bobear, acho até vou ficar meio dolorida amanhã...

Com isso, minha agenda de grávida acaba de ficar um pouquinho mais cheia: é yoga, hidro e drenagem. Muito madame!