domingo, 7 de outubro de 2012

Tão perto e tão longe

Atualmente, estou trabalhando em casa, terminando uns freelas pendentes antes de voltar ao trabalho em definitivo, fora de casa, longe da cria! Mas isso é história para mais adiante, quando eu souber como vai ser, o que vai acontecer e onde vai doer. (Provavelmente no coração!)

Por enquanto, fico sentada na mesa da sala, trabalhando, enquanto a Marina ora dorme, ora mama, ora chora e ora brinca com a babá. O dia segue normalmente, como se eu não estivesse aqui, muito embora eu escute os choros e as risadas. Ao mesmo tempo que é ótimo ouvi-la rindo, dá uma vontade tão grande de ir lá ver aquele sorriso, aquela gengiva sem dente e aqueles olhinhos apertados que fico quase triste.

Já quando ela chora, tento ficar impassível, como se eu não estivesse aqui. Mas estou, né?! Então, me forço a ficar quieta. Até agora, nunca precisei intervir, a não ser quando eu quero! E posso querer tanto num momento de choro quanto de riso. É uma delícia!

Mas, ai, que medo. Ai, que saudades eu vou sentir de poder intervir! Já vejo aquela tsunami de culpa prontinha para me engolir. Quem me segura?

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