sábado, 1 de dezembro de 2012

A história da creche e da babá


Parece que isso aconteceu há anos, mas não faz nem dois meses...

Bem, a história começou assim: eu queria porque queria deixar a Marina em casa com babá depois de voltar a trabalhar. Ela teria menos de cinco meses e eu achava que seria ainda muito pequena para ficar na creche. Então, saímos à cata de uma babá. Contratada a primeira, passei um mês inteiro com ela aqui em casa. As coisas estavam indo, nem bem, nem mal, nem maravilhoso, nem horrível, apenas indo. Aí, comecei a implicar com a babá, como faço com tantas e tantas coisas na vida. Mas, dessa vez, era o bem estar da minha filha que estava em jogo.

Primeiro, achei que o problema pudesse estar na babá. Tentei outra. Fracasso pior ainda. Então, fui visitar várias creches (cinco, para ser mais exata), tudo com a Marina a tiracolo. Afinal, eu não tinha mais babá. E foi assim, depois de ter vivido a experiência da babá, que virei defensora de creche. Não acho errado, nem ruim, nem pior, o bebê ficar em casa com a babá, desde que você tenha encontrado a babá. Como isso não aconteceu comigo, resolvi colocar na creche.

Dizem que a creche vai deixar o bebê deitado o tempo todo (e era essa a imagem que eu tinha). Mas não vai não. Ele vai ficar no bebê conforto, no colo, no tapetinho de atividades, sentado no chão apoiado na berçarista. Já a babá, ela também, pode deixar o bebê deitado o tempo todo. Afinal, ela quer que ele durma para poder assistir ao programa da Márcia Schmidt.

Seja na creche, seja com a babá, é essencial confiar! Se você tem uma babá, confia nela e sabe que ela vai fazer as coisas do seu jeito (em vez de dar água para o seu filho sem você saber), vá em frente. Na creche a mesma coisa, também é importante confiar na equipe.

Aliás, na creche, você tem toda uma equipe por trás daquelas quatro pessoas que cuidam do berçário, gente que supervisiona, que pensa e cuida da alimentação, que cria um planejamento pedagógico para incentivar o desenvolvimento da criança. As decisões sobre o que será feito com o seu filho não ficam restritas a uma única pessoa, que, às vezes, pode discordar de você, se achar mais experiente e resolver fazer do seu próprio jeito. Com a minha filha, eu quero que seja do meu jeito. Então, na creche, deixei bem claro que quero que ela tire as sonecas no berço (a Marina é a única criança que dorme no berço), que não quero que ela tome água ainda, que não devem dar nenhum remédio sem falar comigo antes. E nada disso fica a cargo de uma única pessoa. Além das berçaristas, tem a supervisora, a coordenadora, a nutricionista, a pediatra.

Estou muito satisfeita com a decisão que eu tomei, só quero deixar bem claro que essa é a minha opinião, baseada na minha experiência. Vai sempre chover gente achando que você está fazendo a escolha errada. Se você deixar em casa com a babá, vão dizer: “Mas você não acha perigoso? Sabe-se lá o que a babá vai fazer com a criança!”. E se for para a creche, vão dizer: “Mas já, tão cedo, tão pequena? Vai pegar tanta doença. Ou senão vai ficar largada num canto enquanto cuidam das crianças maiores.”

Pois é, tudo isso. Ainda bem que a filha é minha, né?!

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