sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Rotina noturna

O sono dos bebês é uma das coisas mais temidas pelos pais, afinal, não dá para ficar sem dormir, né?! Existem mil e uma técnicas, e mil e um livros que ensinam a fazer o bebê dormir. Eu li um livro da Suzy Giordano, uma brasileira que mora há muito tempo nos EUA, que ensina a fazer o seu bebê de 12 semanas dormir 12 horas. Além disso, tem a técnica da encantadora de bebês, o Pick Up / Put Down, ou o método Cry it Out, do Ferber, ou ainda o Nana Nenê, que tem algumas coisas parecidas com o Ferber. Isso só para citar alguns poucos.

Por sorte (ok, muita sorte), a Marina sempre dormiu bem e nunca precisei seguir os ensinamentos do livro. No entanto, isso não significa que não tenhamos um rotina rígida aqui em casa. Ela dorme bem, sim, mas nós ajudamos.

Acho que uma das coisas mais importantes é entender que o bebê não nasce sabendo dormir, da mesma maneira que não nasce sabendo andar ou falar. Você tem que ensinar e ajudá-lo a aprender a fazer isso sozinho! Sim, porque o bebê tem que aprender a dormir sozinho. Não dá para depender de você para sempre, né?!

Bem, para mim, a rotina noturna começa na hora do jantar, bem antes de ir para cama. A Marina janta por volta das 6h da tarde. Depois de comer, ficamos brincando por pelo menos meia hora. Às 7h, começamos os processos. Tira fralda, faz shantala (quase sempre), toma banho (quase sempre - brincadeira!!!), coloca o pijama. Já de pijama, a gente já começa a diminuir o tom, falar mais baixinho, apagar as luzes. Vamos até a janela e dizemos boa noite para as árvores, para o céu, as estrelas, as nuvens, os vizinhos, etc. Depois, damos boa noite para o papai. E daí ela vai para o berço. Às vezes, a essa altura do campeonato, ela já está dormindo. Às vezes não. Nesses casos, deita acordada mesmo. Dou um beijinho na testa, desejo boa noite e digo que, se ela precisar de alguma coisa, é só me chamar. E ela me chama, quase sempre. Tem dias em que fica numa boa, tem dias em que dá umas resmungadinhas e tem dias em que chora.

Quando ela chora, eu volto, tento acalmar e tiro ela berço. Nino um pouco, acalmo e, quando ela está mais calma, volta para o berço. Esse processo é o P.U./P.D., e pode acabar na primeira tirada do berço ou se estender bem mais. Às vezes, quando a Marina está muito agitada, fico com ela nos braços por mais tempo que a Encantadora recomenda, até ela estar bem relaxada. Às vezes, ela dorme nos meus braços, às vezes não. Nos dias bons, isso tudo não leva nem cinco minutos. Nos dias ruins (e mais raros), pode levar até meia hora.

Independente do método que você aplique para fazer o seu bebê dormir, uma coisa é certa: o mais importante é ter uma rotina constante e consistente. Isso ajuda o bebê a aprender e entender que está chegando a hora de dormir.

*** Outras coisas que podem ser acrescentadas à rotina noturna são: uma historinha, uma música, um bichinho e a minha preferida: arrumar e guardar os brinquedos. Espera só a Marina crescer um pouquinho!


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