Minha borboleta não dorme mais tão cedo, nem tão sozinha, nem tão rápido. Leva uma história, um tempo, um convencimento, um filminho, um trabalho danado! Tem dias e dias. De facilidade, de dificuldade e de dificuldade master mega blaster. E ainda tem os dias em que ela dorme no carro e chega dormindo. Às vezes de pijama, às vezes sem. E quando dorme no carro sem pijama, fica com a roupa que estava mesmo. E a gente vai se libertando de uns dogmas internos, que não importam para ninguém, só para a gente. Até não importarem mais.
Mas aí a borboleta come chocolate, não dorme mais direito e, consequentemente, não deixa mais a mãe dormir direito. E aí chove! E aquela mãe que fazia dieta, emagrecia, malhava todos os dias, caminhava, cuidava da casa, voltava a ler, resolvia todas as pendências da listinha e tinha uma vida super ativa já era.
E, como uma coisa leva a outra, se eu não malho, me dá mais vontade de comer besteira, não organizo a geladeira, não consigo planejar direito os cardápios da casa, e isso vai criando um ciclo vicioso terrível. Antes eu estava fazendo todas as etapas noturnas de cuidados com a pele. Agora, lavar e tirar a maquiagem é o super máximo que eu tenho conseguido. Super mesmo... Li um livro. Comecei o segundo e tô arrastando. E como é difícil manter o ritmo, como é preciso ânimo, sempre, mesmo quando ele cisma em fugir de mim!
Aí, agora, a gente precisa de uma tempestade para cortar o efeito borboleta, aquele que fez chover aqui em cima de mim. A minha tempestade ainda não veio, mas escrevo tudo isso na esperança de que essa catarse seja a minha tempestade.
Vamos lá, filhota, é hora de voltar a dormir cedo e acordar cedo, sem visita na cama dos pais no meio da noite. Mas só depois da Copa, né?!
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