terça-feira, 24 de julho de 2012

Paciência? Tem, mas acabou...

Sei que não posso reclamar, que minha filha é um amor, linda, cheia de saúde e não se esgoela o tempo todo. Mas tem dias que...

Paciência nunca foi uma das minhas virtudes. Não acreditam? Perguntem para o meu irmão! Ele e seu dente quebrado são testemunhas. Até acho que, com a maternidade, me superei nesse quesito. Mas tudo tem limite, né?! E, em alguns dias, como hoje (ou melhor, em alguns momentos, como agora), a paciência vai dar um passeio e me larga aqui sozinha com a pequena. O que fazer nessas horas? As opções são muitas: deixar ela se acabar de chorar enquanto eu vejo TV? Ou ir dar uma volta na Lagoa e deixar ela bem aconchegada no bercinho? Ou tomar umas gotinhas de rescue, deitar do lado dela e dizer como a amo, como nunca vou abandonar ela, como sempre vou estar ao seu lado.
Aí, é só dar um tempo e esperar a dona Paciência voltar do seu passeio! Não demora, tá?!
Nesses momentos, penso bastante na sugestão do Dani de ter uma babá, antes mesmo do meu retorno à vida profissional. Às vezes, acho meio coisa de madame, afinal licença maternidade é para cuidar do bebê, e não para largar a criança em casa e ir bater perna por aí. Mas tem horas em que não dá para se dedicar exclusivamente a ela. Pelo menos eu não consigo. Pode ser um defeito, uma fraqueza, mas, às vezes, preciso ter umas horinhas seguidas para mim, sem interrupções, sem choros, sem peitos, sem fraldas sujas. Um tempo para fazer qualquer coisa: trabalhar um pouco, ver email, brincar no facebook, fazer a mão, almoçar com a mamãe, jantar com o Dani, passear com as amigas, malhar, espairecer, qualquer coisa.

Não amo minha filha menos por isso, por, às vezes, não ser paciente como eu gostaria com ela. Infelizmente, sei que isso vai me acompanhar e me assombrar ao longo da vida, mas é assim que as coisas são. Aos poucos, a irritação passa, o rescue faz eleito, ele dorme 15 minutinhos seguidos e pronto! Estou pronta para outra!

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