Hoje, conversando com um amigo, ele me perguntou como estavam as coisas com a filhota, como estava a vida de mãe. Com toda a minha sinceridade, respondi que tinha dias bons e ruins. E foi então que ouvi a resposta mais óbvia e sensata: como tudo na vida, não? Como o casamento, o trabalho e até como nós mesmos. Tem dias em que acordamos melhor ou pior. Brilhante!
Entendido isso, que tudo na vida tem altos e baixos, vamos ao segundo passo para a adaptação à falta de controle. O pior para mim é ter planejado várias coisas para fazer naquele dia e não conseguir chegar nem à metade porque a Marina não para de chorar, a não ser que esteja no aconchego do colo da mãe. Então, hoje cheguei a uma conclusão importante (embora muitos digam que seja também um tanto óbvia) para minha nova vida de mãe: a Marina é a prioridade. O que quer que seja que eu tenho que fazer vai ficar para depois se ela assim decidir. Não tenho mais prazos, não tenho urgências, tenho a Marina.

Mas também não posso viver nessa anarquia 24 horas por dia, 7 dias por semana. Por isso eu tenho o Dani, que chega em casa do trabalho e começa a segunda jornada. Haja gás! E por isso também ganhei minha alforria às sextas. A partir dessa semana, terei uma pessoa para cuidar da Marina às sextas enquanto eu me jogo nesse mundão de meu Deus.
Mas, enquanto a sexta não chega, minha prioridade me chama. E eu vou atendê-la com o coração leve, sabendo que, nesse momento, eu sou só dela!
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