segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um dia após o outro

Para mim, uma das coisas mais importantes é entender e controlar os processos. E vamos combinar que, quando estamos lidando com um bebê de um mês e meio, processo não é a coisa mais fácil do mundo. Então, estou me aventurando no grande processo de entender que não há um padrão, que agora não estou mais sozinha no comando.

Hoje, conversando com um amigo, ele me perguntou como estavam as coisas com a filhota, como estava a vida de mãe. Com toda a minha sinceridade, respondi que tinha dias bons e ruins. E foi então que ouvi a resposta mais óbvia e sensata: como tudo na vida, não? Como o casamento, o trabalho e até como nós mesmos. Tem dias em que acordamos melhor ou pior. Brilhante!

Entendido isso, que tudo na vida tem altos e baixos, vamos ao segundo passo para a adaptação à falta de controle. O pior para mim é ter planejado várias coisas para fazer naquele dia e não conseguir chegar nem à metade porque a Marina não para de chorar, a não ser que esteja no aconchego do colo da mãe. Então, hoje cheguei a uma conclusão importante (embora muitos digam que seja também um tanto óbvia) para minha nova vida de mãe: a Marina é a prioridade. O que quer que seja que eu tenho que fazer vai ficar para depois se ela assim decidir. Não tenho mais prazos, não tenho urgências, tenho a Marina.

Mas também não posso viver nessa anarquia 24 horas por dia, 7 dias por semana. Por isso eu tenho o Dani, que chega em casa do trabalho e começa a segunda jornada. Haja gás! E por isso também ganhei minha alforria às sextas. A partir dessa semana, terei uma pessoa para cuidar da Marina às sextas enquanto eu me jogo nesse mundão de meu Deus.

Mas, enquanto a sexta não chega, minha prioridade me chama. E eu vou atendê-la com o coração leve, sabendo que, nesse momento, eu sou só dela!

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