quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Era uma vez um leitinho...

Desde que introduzimos o leite artificial na alimentação da Marina, minha cabeça já foi e voltou mil e uma vezes. Primeiro, a decisão era: vou aguentar essa situação por quinze dias, ver se surte efeito e, se não surtir, partir para o complemento.

Aí, conversando com a Stephanie, mais uma vez ela, dizendo coisas tão óbvias e simples, mas tão certeiras, entendi que não importa com que leite a Marina vai engordar, se é o meu ou o complemento, mas que o meu leite que ela suga, mesmo que pouquinho, vai fazer toda a diferença para ela, deixá-la mais forte e protegida. Fora que a gente prolonga essa ligação que é realmente muito forte, tão forte que você só sente quando não tem mais... Depois dessa conversa, decidi insistir até ela fazer 3 meses, afinal dizem que, aos 3 meses, tudo muda.

Mais um tempinho se passou, fomos à pediatra. Ela, que é adepta do natural e gosta de uma homeopatia, me falou para tomar plasil. E eu tomei! E acabei me acostumando com o mamatutti, com a sondinha e toda essa logística. O processo já não era mais tão penoso. Então, mudei de ideia de novo e decidi insistir mais ainda, enquanto desse, até os 4 meses, já que é o tempo em que estarei em casa mesmo.

Aí, hoje, não é que tudo muda de novo. Quando pinta uma dificuldade, o ser humano bate em retirada. E é assim que me sinto agora. As três últimas mamadas foram bem difíceis (num grau crescente!), com ela chorando, se esgoelando, sem sugar muito, chegando até a dormir no peito, coisa que não acontecia há muito e muito tempo... Na última, até desisti e passei para a mamadeira. E resolvi testar e tirar um pouco com a bomba para entender melhor a situação. (Faz mais de uma semana que eu não mexia na bomba.) E pronto... 5ml dos dois peitos. Coitada da minha magrelinha barriguda! Acho que vamos acabar pondo um ponto final a isso antes do esperado, do desejado e do batalhado... E dá-lhe Nan.

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