Como eu já disse, tem gente que
acha um absurdo colocar o bebê tão pequenininho na creche. Preferem esperar a
criança crescer, se desenvolver mais e chegar a um ano. Eu também pensava
assim, né... Agora, nada como fazer adaptação com um bebê de cinco meses!
No primeiro e segundo dias,
ficamos duas horas lá, no berçário, a Marina interagindo com as berçaristas e
eu, num canto. No terceiro dia, foram as mesmas duas horas, mas eu já fiquei
sentada lá embaixo, na recepção. No quarto e quinto dias, ela ficou o período
todo (cinco horas, a princípio) e eu fui passear. Num dia, fui até o shopping
da Gávea e, no outro, levei o laptop e fiquei fazendo mil coisas na Casa
Carandaí, ali perto. Eu fiquei tranquila, uma leve vontade de voltar logo e ver
como ela estava. Já a Marina... Só não digo que ela mal tomou consciência da
minha ausência porque, quando eu voltei para buscá-la, ela abriu o maior o
sorrisão para mim!
E foi isso. Fim da história! Quem
achou que pudesse ser tão simples? Sem choro, nem lágrimas, nem dela, nem
minhas!
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