quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A alimentação e a pediatra

Acho que ainda não falei da minha pediatra aqui. Vou ser breve.

Ela é de plano, ponto positivo para o bolso. Mas não amo, nem odeio. Ela nunca errou em nada com a Marina e sempre foi carinhosa ao examiná-la. Por outro lado, tem um tendência irritante a small talk, tipo: "vai chover o fim de semana todo" ou "viu a novela ontem?". E também não lembra as coisas da pequena, nem consulta a ficha, já que deve estar tudo lá, tipo: "ela ainda está só no peito?", "ah! É leite. Que leite?".

Aí, chegou a hora de começar a comer. E ela disse para começar tudo junto: colação (suco + fruta), almoço (legumes + carne), lanche (fruta + suco) e jantar (legumes + carne). Além disso, a mamadeira da manhã ainda poderia ser batida com uma fruta. E, antes de dormir, uma mamadeira caretinha.

Não preciso nem dizer que eu enlouqueci diante dessa perspectiva, né?! Imagina só... O melhor é nem imaginar. Deus me livre e guarde! Em paralelo, num timing perfeito, descobri um livro que eu simplesmente adorei. Se chama "Aventuras gastronômicas de uma mãe de primeira viagem", da Patricia Smith, do site Mundo Ovo.

No livro, a Patricia não fala em idades, mas em etapas. A etapa do suco, da fruta, da almoço, do jantar, da carne. E por aí vai... Confesso que achei todo o processo bem mais friendly, mais lógico, mais fácil. (Não que eu não esteja disposta a me sacrificar pela minha filha. Só não acho que esse seja um sacrifício necessário. Tem outros mais importantes!)

Além disso, na creche, o lanche da manhã é só suco e o da tarde só fruta. De que adianta eu acostumar a minha filha com uma coisa se, na creche, vai ser diferente? Preferi começar do mesmo jeito que vamos continuar e não criar padrões diferentes em casa e na escola.

Resultado: se eu já quase enlouqueci do jeito que foi, pensar que poderia ter sido pior (muito pior) me deixa bem tranquila!

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