segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Conversando e musicando!

Ontem, falei do nosso repertório musical. E há um tempo, já falei das habilidades maternas, incluindo a composição. Pois volto para bater na mesma tecla, sem ritmo, porque eu não tenho: cantar para criança é incrível!

Tudo vira música, desde uma simples troca de fralda, um sorriso banguela e a falta de cabelo da pequena até a comida que estou preparando, o banho que ela vai tomar ou um encontro de brinquedos!

A música é praticamente um tipo de conversa. Em vez de explicar para a Marina que vou trocar a fralda dela, para ela ficar limpinha, para tirar o coco, para não fazer nenhum machucadinho nela, eu canto! E haja habilidade!

E, na falta da habilidade, ou da vontade de cantar naquele dia (porque ninguém é de ferro), complemento: conversar com a criança é o que há!!!

Muitos dizem que elas não entendem, e podem até não entender da mesma maneira que a gente, mas é justamente através do contato constante com as palavras, com o tom da nossa voz, que elas começam a entender. E acabam nos surpreendendo!

É muito importante explicar para a criança tudo que está acontecendo, que você vai voltar a trabalhar, que vocês vão sair para um passeio, ou que não vão sair esse dia porque está chovendo, que você ama ela muito e muito, e por aí vai, desde os acontecimentos rotineiros do dia a dia, até os grandes eventos. Às vezes, me pego levando a Marina para a creche no automático, sem ter dito nada para ela. Rapidamente viro para trás no carro e digo que vou deixá-la na creche, vou trabalhar um pouco e volto para buscá-la. Repasso todas as atividades daquele dia com ela, tudo que vamos fazer. Pode não adiantar nada, mas também pode estabelecer um vínculo de comunicação entre minha filha e eu que nunca mais vai se desfazer!

Outra opção, de uma dica que recebi de uma mãe da yoga, é falar para o bebê dormindo. Confesso que não consegui adotar esse costume. Quando a Marina dorme, fico achando que posso atrapalhar seu sono se ficar falando, ou acordá-la, ou simplesmente esqueço.

Mas, acordadas, batemos altos papos! Sobre tudo!

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