terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Errata da manha

Começo explicando que escrevi o post anterior, com a Lulu de dezembro e de fevereiro na sexta-feira e programei para publicar só no domingo. De lá para cá, tudo mudou! Não sei se fui eu que mudei de postura ou se o resquício da doença foi embora por completo.

O que importa é que minha filha voltou ao normal!!! Chora só quando é para chorar, e não o tempo inteiro! Ri, brinca, se diverte, sem aquele perigo iminente que havia de, a qualquer momento, se soprar uma brisa mais forte ou se eu olhar para o lado, ela começar a chorar descontroladamente.

A minha postura na sexta-feira à noite também já foi outra, mais tranquila, mais pacífica, mais amena. Acho que só de escrever o post já liberei toda a raiva e impaciência que estavam contidas em mim e fiquei mais leve.

Inclusive, resolvi que iria reacostumar a Marina a tomar o leite da noite no quarto dela. Seguinte: desde que voltamos de férias, que essa parte da rotina noturna deu uma desandada. Quando a pequena vê que começam os preparativos para ir dormir, ela se agarra no pai, cujo ritmo de trabalho diminuiu e tem estado bem mais conosco (iupi!!!). Aí, ela vai para o colinho dele, deita, se aconchega e ele não quer que ela saia de lá tão cedo. Acabo deixando um pouco, deixando ela tomar o leite no sofá da sala ou na nossa cama. E aí ela vai para o berço. Faço o discurso do Nana, Nenê, damos boa noite para tudo e para todos e tchau. Só queria que ela voltasse a mamar no quarto dela. Aí, na sexta, com meus ânimos renovados e me sentindo bem mais tranquila, resolvi tentar. Nos sentamos na poltrona dela e nada. Choro, choro, choro. Ela levantou, foi até o meu quarto, apontou para a cama e parou de chorar. Eu sorri, disse que não, que ela tinha que tomar o leitinho no quarto dela, como sempre fizemos. Peguei no colo, mais choro. Acalmei-a, bem serena e tranquila, conversando, mostrando os corações que tem no quarto e tal e sentei de novo. Mais choro. Ela foi até a porta do meu quarto, ainda chorando. Como a porta estava fechada, ela foi para a sala. Abaixou a cabeça no sofá, chorando e começou a dizer "dêtá, dêtá". Depois de um tempinho, entendi que ela queria deitar. Ok, levei-a até a sua poltrona e coloquei-a lá deitada. Ela ficou por uns 10 segundos, até abrir o bocão para começar a chorar. Nessa hora, tasquei-lhe a mamadeira na boca. Ela ainda refutou e eu insisti mais uma vez. Pronto, mamou tudo e foi dormir. E eu saí do quarto serena, tranquila, calma e vitoriosa!!! Nada como restabelecer o auto controle para conseguir lidar com uma criança!

Um comentário:

  1. Lulu,

    Achei tão lindo essa história dela ficar aconchegada com o Dani. Lembrei que fazia isso com o meu pai quando era criança. Deu uma saudade dele. Estou adorando seus posts! Continue, Baby!

    ResponderExcluir