Não muda os parabéns e o abraço que você vai receber de todos os conhecidos, não muda a alegria que você vai sentir, não muda o amor e o carinho que vai ter pelo bebê, não mudam os desejos de saúde que a criança vai receber, não muda a paciência que você vai ter com o bebê, não muda o cuidado que vai dedicar a ele, não muda a maneira de educar (!).
Mas, em compensação, muda tudo. Muda a cor do enxoval, mudam as brincadeiras preferidas, muda a imagem que você constrói da criança, muda o comportamento, muda a maneira de educar (!).
Antes de engravidar, sempre quis ter um casal. Acho que é o retrato básico da família-margarina: mãe, pai, filho, filha e, às vezes, um cachorro, que eu dispenso! É a imagem que todo mundo tem de uma família perfeita. Se você já tem uma menina e está grávida, todo mundo te deseja que seja um menino. E vice-versa. Mas confesso que, depois que a Marina nasceu, quando comecei a pensar no segundo filho, queria muito outra menina. Já tenho todas as roupas, já sei como as coisas funcionam, já sei como vai ser, elas vão ser amigas, brincar juntas, dividir as roupas, dividir segredos, dividir o quarto.
E seremos uma família feliz, com mãe, pai, menino e menina, igual aquela propaganda de margarina! Só que sem o cachorro, por favor!!!
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