quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Deitando para o Nana, Nenê

Já sei que essa história do Nana, Nenê já deu, mas é que eu acho tudo tão incrível que não consigo parar de falar sobre isso. Inclusive, sempre que me surpreendo com alguma coisa do Nana, a primeira coisa que faço é ligar para a Rita, minha super amiga que me deu o livro e mudou a minha vida!

Há uns 10 dias, passamos por uma fase complicada no sono. (Elas vêm e vão!) Por mais que a Marina conseguisse dormir super bem, estava acordando muito cedo (tipo 4h30, 5h, 5h30). Era só eu tirar ela do berço que ela praticamente se jogava em direção à porta do quarto, daí para a sala e da sala para a cozinha. Deve ser fome. E eu preparava a mamadeira, deitava ela na minha cama para mamar e dormíamos as duas quase até 7h da manhã. Beleza! Depois de umas três noites assim, eis que ela resolve acordar às 2h30 da manhã. Eu, que já tinha esquecido do método nos dias anteriores, continuei deixando-o esquecido. Fui até o quarto, já sabendo que eram duas e meia (!) e peguei ela no colo. Foi duro controlar o bebê se jogando em direção à porta, mas não, resolvi que não ia dar uma mamadeira no meio da madrugada. Fiquei com ela no colo, no quarto. Demorou bastante até ela se acalmar. Peguei todas as almofadas de futton e espalhei no chão, e nos deitamos eu e ela. Foi um caos. As almofadas escorregavam no chão e iam abrindo um espaço entre elas, aí caia um braço, uma perna, um bebê inteiro. E ela acordou de hora em hora. Também, né, eu não diria que a situação estava cômoda.

Depois dessa noite, decidi que voltaria a aplicar o Nana, Nenê. Nada como uma mãe segura para conseguir convencer um bebê com facilidade, espantando os medos e alcançando todos os objetivos! Na primeira noite, quando ela acordou, fui até o quarto, me ajoelhei do lado do berço e abracei ela (ok, sei que não é isso que o método prega, mas foi a minha adaptação, minha licença poética). Ela se acalmou com o abraço. Falei com muito carinho, explicando que ainda não era hora de acordar, que estava escuro, que ela precisava dormir mais um pouco e que eu ia estar no quarto ao lado caso precisasse de alguma coisa. Então, eu ia ajudá-la a se deitar para ela continuar dormindo. Deitei a Marina no berço, e saí do quarto. Antes mesmo de eu sair, ela já tinha levantado e estava chorando. Assim que fechei a porta do quarto, o choro parou. Sério, parecia mágica! No dia seguinte, já consegui deitá-la sem choro. E saí do quarto. Por fim, ontem à noite, ela acordou à 1h30. Fui até o quarto dela, me ajoelhei, abracei e disse que ela precisava se deitar para dormir mais um pouco, que ainda estava escuro, senão ela ia ficar muito cansada no dia seguinte. Adivinhem o que aconteceu? Ela deitou no berço sozinha e dormiu. Gente, quase choro de orgulho e emoção sempre que lembro disso. Essa criança não existe, né?! Nem esse método!


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