sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Antes e depois

Tem algumas coisas em que acreditamos piamente, que dizemos "nunca vou fazer isso", "meu filho não vai ser assim", "não vou deixar isso", "só vou fazer daquele jeito", mas... Nunca se sabe.
Na verdade, só vivendo para saber o que muda de uma mulher para uma mãe. Quando você é só mulher, é cheia de achismos, de crenças, de vontades. Mas, quando vira mãe, as coisas mudam... E mudam mesmo.

Tem várias coisas em que eu acreditava (e ainda acredito) e gostaria de me manter forte o bastante para implementá-las, mas confesso que nem tudo é tão fácil quanto parece.

Sempre disse que deixaria minha filha ir com todo mundo. Nada de acostumar bebê a ficar só no colo da mãe, e depois não querer ir com mais ninguém. Acho feio criança que refuga os outros. E continuo achando. Desde bebê, era só receber uma visita que a Marina já ia para o colo! E sempre ficou numa boa. Confesso que fiquei com medo de que querer monopolizar a minha filha, mas, ainda bem, isso não aconteceu. Todo mundo tem direito a um cheirinho! Delícia pura!

Então, ponto para mim nesse quesito! Agora, tem outro ponto mais complicado.

Lembro que, numa consulta na obstetra, ela falou numa caminha que ela usava, que era para montar na cama dos pais, entre pai e mãe. Minha mãe, que estava comigo, achou a ideia genial. Eu, que não gosto de criança dormindo no quarto dos pais (!!!) e muito menos na cama com eles, descartei a opção de cara. E já fui traída pelas minhas próprias convicções! Marina dormiu muito na nossa cama, às vezes desde o início (mais raro), às vezes no meio da noite, quando acordava chorando. Sinceramente, o bebê está chorando, dormindo mal, com cólicas, nada mais prático do que ter ele do seu lado, para poder acalmá-lo só de colocar a mãozinha nele.

Cuspe na testa!

Nunca quis que minha filha comesse açúcar e doces antes de completar 1 ano. Quando o aniversário estava quase chegando, resolvi que ela devia continuar assim até os 2 anos. No fim das contas, não aguentei. Foi 1 ano sem doce, mas agora já rola um docinho de vez em quando, seja brigadeiro, mousse, bolo, sorvete. E ela adora tudo! Podemos considerar esse um empate, né, já que no primeiro ano não rolou nem um chocolatinho!

Mas isso é só uma pequena amostra, três breves exemplos, que mostram como aprendemos com a maternidade, como nossos conceitos mudam e, principalmente, como isso pode ser bom. Mudar de ideia é aprendizado, é humildade, é sabedoria!

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